Existem vícios e vícios. Alguns, são socialmente condenáveis. Outros, não. Alguns são velhos. Outro, novos. Mas todos são vícios.
Se assim o é, o que falar, então, dos vícios que as novas tecnologias nos trazem. Criando necessidades que antes não tínhamos, elas acabam fazendo com que adotemos novas posturas, novos procedimentos e, com isso, venham novas manias, o que nos leva a ficar viciados em outras coisas.
A internet, por exemplo, é um vício. Passar sem ela é problemático. A desculpa é que a usamos para trabalhar – e é verdade. Mas é também um grande playground.
E foi em uma navegada que acabei vendo uma notícia que, antes de me deixar preocupado, me deixou atônito: a interferência – quase viciante – do celular na vida das pessoas.
O celular é tão intrusivo – e atendê-lo está tão arraigado nos nossos hábitos – que uma boa parcela dos seus possuidores confessam que param um ato sexual para atendê-lo.
Já pensaram nisso? Não é surpreendente?
Quem poderia pensar que chegaríamos a este ponto e que o celular se integrasse tanto à vida da pessoas.