O QUE DIZEMOS E NÃO PERCEBEMOS
De uma ou de outra forma, todos nós temos vícios de linguagem. E isso quer dizer que, sem sentir ou de propósito dizemos coisas que, ou acompanham uma tendência ou são típicas do nosso falar. Eu, por exemplo, tenho a mania de, no meio de uma frase, fazer uma pergunta e emendar, imediatamente, a resposta. Talvez pudéssemos chamar isso – o que não é – de uma pergunta retórica, significando que não busco resposta para ela. É dessa forma que incorporamos os regionalismos na nossa fala, distinguindo-nos de outras regiões, que não adotam o mesmo padrão. Como a língua é