Ser baixinho ou baixinha, assim como ser careca, não é fácil. Carecas, vocês sabem, são sempre ponto de referência, pois se alguém pergunta alguma coisa há sempre gente disposta a responder: Ali, perto daquele careca!. E os baixinhos, coitados, são permanente objeto da galhofa alheia.
Pintor de rodapé, salva viga de aquário e vai por aí afora, quando alguém tem uma estatura baixa. E não estamos falando de anões, que são outro departamento. Aqui, no caso, os carecas só entraram para ilustrar a história, pois o objeto é mesmo os baixinhos e baixinhas.
E sabem por que? Tudo devido a uma pesquisa conduzida por cientistas das Universidade de Gronigen, na Holanda, e Valência, na Espanha. E o que eles foram pesquisar? Ah, adivinhou: os baixinhos. A conclusão é que, no relacionamento interpessoal e amoroso, baixinhos e baixinhas são muito mais ciumentos do que os de maior estatura. Sim, isso mesmo: baixinhos são ciumentos.
E quem afirma isso com todas as letras são os pesquisadores, que compararam o comportamento de quem tem menor estatura – tanto homens quanto mulheres – com outros que podem ser considerados “normais”, isto é, estão na média do tamanho das pessoas ou são, até, um pouco maior.
A pesquisa relevou, então, que quem tem menor estatura, seja homem ou mulher, tem muito mais ciúme do seu parceiro do que um “altinho”. E atribuem isso a uma desvantagem competitiva, já que o instinto reprodutivo dos homens e das mulheres procuram por quem se destaca e uma das formas de conseguir ser notado é pela altura.
Então, dizem os cientistas, quem é de menor estatura tem maior dificuldade de encontrar um parceiro. E por isso, ao encontrá-lo, torna-se ciumento e o ciúme é causado pelo medo da perda ou da competição. Eles afirmam, ainda, que se olharmos os casos de sucesso vamos ver que, tanto no caso de homens quanto de mulheres, temos pessoas no mínimo na média de altura da população. Mas quase sempre elas são mais altas, o que as destacam.
Lendo sobre a pesquisa, fique pensando em uma velha máxima que diz: Tamanho não é documento. É claro que ela não se refere ao tamanho das pessoas. Mas acho que – pelo menos se levarmos a sério a pesquisa – que ela se aplica, e bem, a quem tem menor estatura. E neste caso, tamanho é, sim, documento.
10 Respostas
Lino e o tamanho dodocumento tem muita importancia?
Calma! Pergunto por que fiquei imaginando a gente ter de carregar uma Carteira de Identidade de 20 x 30 cm no bolso?
Eu sou baixo e sofro com isso. Quanto a ser ciumentos, bem eu não sou, mas as mulheres com que já sai (baixas, é claro) eram terrÃveis, o ciúme delas era elevada a milésima potência!!!
Tamanho é documento sim, pobre dos baixinhos e carecas ou além de baixinho são tabém carecas, embora muitos tem o seu valor.
bs,
Sou baixinha, mas não sou tãooooooooooooo ciumenta assim, algo normal e controlável.
Big Beijos
Caraca, Lino!Baixinha sofre…já fui ciumenta, hoje mudei. Devo ter crescido um pouquinho né? rsrsrsrs!
Concordo com a pesquisa… minha ex-cunhada é bem baixinha e em compensação de um ciúme doentio do meu irmão… hehehe
Bjs
Sou baixinha
E muito ciumenta
Mas da pra controla as vezes
Bjim fica com DEUS
Uffa, escapei por pouco, bem pouco, de entrar nessa estatÃstica…rsrsrsrs… estou na média… uebaaaaaaaa… quanto ao ciumes… bem… claro que sinto ciumes, mas normalmente de “coisas” concretas, de situações de risco…rsrsrsrs… mas não tenho medo de perder não… e nunca fui ciumenta em exagero, alias, acho que sempre fui bem tolerante…
Deixo beijo pra ti, Lino e que teu dia dos namorados seja tranquilo, mesmo que com uma “baixinha” ao lado, que o ciumes seja do tamanho exato para não se tornar doentio e fazer mau a relação.
Tem baixinho que é “arretado”, como o atual presidente da França, por exemplo. Sou baixinha e ciumenta (um pouco), mas não tenho complexos por causa disto, acho qua para uma mulher é menos problemático que para um homem.
Abraço.
Pessoalmente não creio que tenha a ver com questões evolutivas. Não entendo o que leva aos psicólogos, constantemente, analisarem questões sociais do ponto de vista filogenético, muito menos de onde é que os seus estudos permitem tais conclusões (ou discussões, como alguns autores preferirão).
Há aqui dois aspectos que devam ser notados. Primeiro, nada no estudo permite a asserção de que existam causas evolutivas como o texto aqui menciona. Um investigador cientÃfico não deve extrapolar para fora da evidência, mas manter o seu foco naquilo que a investigação lhe diz. Creio que era um pouco isso que Kant tentava dizer através de sua filosofia.
O segundo aspecto é que cada um terá a sua ideia. Eu pessoalmente, prefiro pensar na ontologia pessoal. Acho que há uma relação entre a auto-estima e a altura. Pessoas mais altas poderão acreditar que exercem mais poder sobre as outras (Adler) ou podem sentir que sublimaram suas necessidades de prazer não comendo e engordando incessantemente (Freud). Pode ser qualquer coisa. Mas, eu não fiz nenhum estudo para concluir seja o que for, tal como os autores que também só verificaram o que acontece e não porque acontece…