Se olharmos para trás, não para anos, mas para séculos, veremos que a memória que temos deste tempo é quase nenhuma. E uma das razões é que os registros eram muito difíceis, tendo de ser feitos à mão ou preservados mediante a história oral. Hoje, é diferente e temos quase que tudo da nossa vida guardado em meio digital: fotos, músicas, textos, livros, etc. Eles estão em CDs ou em HDs ao nosso lado e à disposição.
Isso então quer dizer que as gerações futuras saberão tudo sobre nós? É provável que sim. Mas antes de considerar que a nossa memória será, amanhã£, transformada em história é preciso chamar a atenção para uma coisa: a segurança dos meios usados para guardar estas recordações e preciosidades. Se olharmos, primeiro, para os discos duros – como os portugueses chamam o HD – a vida útil de um deles é de 10 anos, no máximo.
Mas temos de lembrar que ele é, ao mesmo tempo, um meio físico e magnético. Se houver um problema de travamento, por exemplo, podemos perder os dados. Se o problema for magnético, também. Uma desmagnetização levaria embora tudo o que guardamos e sem muitas chances de ser recuperado, o que a falha física ainda pode permitir. E quanto aos CDs e DVDs? Ninguém sabe, ainda, qual é a vida útil deles e se os dados ali gravados serão preservados e por quanto tempo.
Ficou preocupado? Confesso que a simples ideia de ter problema em um HD é assustadora. Então imagine como as grandes corporações seriam afetadas? Já pensou se os dados da Receita Federal se perdem? Oba, dirá. Vou ficar livre do Imposto de Renda. Talvez fiquemos, mas o país também ficará sem os recursos do imposto, necessário para proporcionar o pouco de assistência que a população recebe.
Devido a esta preocupação pesquisadores tem se debruçado sobre o problema e, agora, pesquisadores da Universidade da Califórnia, estão anunciando o desenvolvimento de um método que, pelo menos na teoria, permitem que os dados de um HD fiquem armazenados por mais de 1,4 mil anos. A descoberta ainda não foi efetivamente testada – até porque teríamos de esperar os 1.400 anos – mas se efetiva pode resolver parte do problema de se guardar dados, garantindo que, no futuro, outros poderão acessá-los e descobrir como éramos primitivos.
Enquanto uma nova solução não chega ao mercado, lembre-se: Faça backup. É o único meio de se evitar a perda de dados importantes. Sem tê-los em dois lugares distintos, se acontecer alguma coisa o que podemos fazer é chorar… (Via TGDaily, em inglês)
COM O TEMPO CURTO
O encurtamento do tempo, que já foi assunto aqui, no blog, está me deixando, desde a semana passada muito pouco tempo para uma das coisas que mais gosto de fazer, que é visitar blogs, retribuir visitas, ler o que está se passando e ficar mais atento à blogosfera.
Espero que esta semana coloque as coisas em dia e que, já no seu final, tenha mais tempo, o que me permitirá a retomada da interação. Até lá, peço que tenham paciência comigo e enquanto isso, continuem participando e comentando.
Todos vocês são muito bem vindos.
14 Respostas
Já perdi um roteiro de filme inteiro que havia salvo em meu computador da época…so o tinha feito no Pc e um belo dia zaz tudo sumiu!
dai prá frente sempre que algo seja muito importante ou deixo escrito manualmente ou imprimo…!
abs
O importante é ter tudo arquivado em vários cds. Essa semana mesmo vou ver se salvo mais coisa em cd.
Big Beijos
Putz, Lino, nem me fale em perder tudo o que tenho arquivado no velho Hal. Tenho que deixar a preguiça de lado e fazer um backup. Antes que seja tarde (tóctóctóc).
Um abraço.
Lino,
excelente lembrança! Tanto quanto o texto!
Uma coisa que passa sempre em branco por mim é o tal do backup. Se acontecer um troço qualquer com o meu “disco duro”, adeus! Vou tratar de começar a fazer o tal backup, que não dói nada e nem ao menos custa caro.
Abraço;
Lino, ah se isso acontecer mesmo. Com a garantia de preservação da memória, prometo esquecer os velhos disquetes e CDs com muita satisfação!
Eu não tenho lá grande coisa pra ser guardada,a não ser as fotos que digitalizei. Tá,é um belo patrimonio emocional e que deu uma trabalheira danada. E acabo sempre me perguntando: e se o HD pifar?
Nunca fiz backup,acredita,LINO.
Preciso repensar.
Abraços!!
Eu não tenho lá grande coisa pra ser guardada,a não ser as fotos que digitalizei. Tá,é um belo patrimonio emocional e que deu uma trabalheira danada. E acabo sempre me perguntando: e se o HD pifar?
Nunca fiz backup,acredita,LINO.
Preciso repensar.
Abraços!!!
oi
Humn… acabo de levar um puxão de orelhas do Lino… não tenho o hábito de fazer backup… tenho que rever isso hehe
Um forte abraço.
Presente pra ti lá na Toca nesta sexta-feira. Passa lá.
Bem lembrado, Lino, os meios de preservação atuais são muito práticos, mas frágeis. Aliás, vou correndo fazer um back-up…
Abraços.
Como o DO não tenho muito o que guardar, mas sei que existem coisas importantes para se reter na memória de uma sociedade.
O seguro morreu de velho, né? Confesso que tenho uma preguiça danada de fazer back-up, mas a gente nunca sabe o dia de amanhã.
Precaução é a palavra do dia.
Bjão e otimo findi.
Assim como o dvd está dando seus últimos suspiros( o blu-ray está tomando conta), novas formas de armazenação de dados com certeza já estão sendo pensados e pesquisados!