Jornalistas, como quaisquer outros profissionais, estão sujeitos a cometer erros. E isso, efetivamente, ocorre.
Uma das razões é a pressão pelo “fechamento” de um jornal, um programa noticioso na televisão ou no rádio. Na maioria das vezes o profissional não tem o tempo que deseja para apurar e escrever ou trabalhar o seu texto.
Neste contexto, o que fica evidente são os erros cometidos. Essa percepção é maior na medida em que telespectadores, ouvintes e leitores tem do jornalista uma imagem de quem sabe quase tudo e não está¡ sujeito a cometer este tipo de erro.
Para o leitor, telespectador ou ouvinte é inconcebível que o jornalista erre. O que ele sabe é que, por trás da notícia tem um profissional, que deve ser gabaritado.
Então, se há um bom profissional, os erros não devem ocorrer. A quem lê, vê ou ouve não interessa o esquema de produção da notícia.
Para ele, o que vale é o resultado final. E é nesse momento que avalia o que está¡ consumindo, revalidando as teorias de recepção na área de comunicação.
Se para todos errar é humano, para o jornalista não o é. O leitor, telespectador ou ouvinte o vê como algo próximo da perfeição.
O que, evidentemente, o jornalista não é. Ele é apenas um profissional que procura fazer o melhor no seu trabalho, mas é passável de erro.
Para constatar isso basta ver o noticiário, ler os jornais ou ouvir o rádio.