OS REFRIGERANTES COMO VILÕES

Você é do tipo que não imagina a vida sem um refrigerante geladinho? Se é, talvez seja melhor parar por aqui, não seguindo na leitura. Curioso? Então continue lendo e veja o porque do título deste artigo, que tem por objetivo primeiro o de esclarecer uma série de coisas sobre este tipo de bebida. A base do que será dito foi fornecida por um folheto distribuído pela Petrobrás a seus empregados e colaboradores.

O que ele diz? Basicamente, que não é uma bebida saudável e que, por isso mesmo, deveria ser evitado e não consumido em larga escala, como aconteceu hoje. Inventado em 1676, quando uma empresa francesa misturou água, suco de limão e açúcar, a configuração atual dos refrigerantes começou em 1772 com o acréscimo do gás. A comercialização do produto, no entanto, começou somente em 1820.

Feito – ou tendo como ingredientes – corantes, grande quantidade de açúcar, ácido fosfórico, conservantes e, cafeína e adoçantes, nas suas versões light ou zero, os refrigerantes, para começar, engordam, devido ao seu alto teor de açúcar. E este talvez seja o mal menor que provoca, pois causa cáries, gastrite, aumento da flatulência – gases nos intestinos -, diabetes, agrava os casos de gastrite, contribui para o aumento dos triglicerídeos, que afetam o funcionamento cardíaco e provoca osteoporose.

O consumo constante de refrigerantes só é benéfico para quem o fabrica e vende, faturando bilhões de reais – no caso do Brasil – e trilheis de dólares em todo o mundo. Para quem toma, talvez reste o consolo de um momento agradável, de uma boa sensação – como destacado em anúncios de uma dessas bebidas. Mas por trás dela vem uma série de problemas, começando com a obesidade devido ao alto consumo de açúcar.

Então, não seria o caso de só tomar refrigerantes zero? Eles, é verdade, evitam o consumo de açúcar, mas continua oferecendo ao organismo todos os outros ingredientes e nenhum deles é saudável. Veja-se o caso dos acidulantes – ácido fosfórico – que provocam a perda de cálcio dos ossos contribuindo para a osteoporose, o que, depois de uma determinada idade, é um problema muito sério.

Há, ainda e além dos problemas relacionados no folheto da Petrobrás, um outro aspecto, que é tomá-lo às refeições, colocando no estomago uma quantidade de líquido que dilui o suco gástrico, obrigando o organismo a produzi-lo em maior quantidade e, ao mesmo tempo, tornando a digestão mais lenta. O aumento do suco gástrico pode levar a uma gastrite. E se a pessoa já tem propensão à doença, o refrigerante a estimula, fazendo com que surja ainda mais cedo.

O folheto mostra que não há circunstâncias em que o refrigerante seja uma bebida saudável. E olha que a Petrobrás é a principal fornecedora do material utilizado para a produção das garrafas PET, hoje quase que a embalagem padrão de todos eles. Não se trata, também, de uma preocupação com o fato de este tipo de material não ser degradável, contribuindo para a poluição ambiental e envenenamento do meio ambiente. Não, ela levou em conta apenas a saúde das pessoas. E faz uma recomendação: substitua os refrigerantes por água, água de côco ou sucos naturais.

Como frisa a Luci, no email em que me enviou o folheto e que, como já disse, serviu de base para este artigo, a Petrobrás não compraria uma briga desta à toa. E se ela recomenda a seus empregados que se abstenham, em nome da boa saúde, do consumo de refrigerante, você acha que não lhe fará mal? Eu acho que sim, e já há algum tempo aboli os refrigerantes da minha dieta. E quando o fiz não tinha lido o folheto, mas visto um programa de televisão que recomendava não tomá-lo, de olho na melhora da digestão.

O que ocorre hoje com o que comemos e bebemos é que estão tão cheios de químicos que acabam por provocar problemas, não oferecendo, de verdade, uma boa nutrição. No caso de vários alimentos é difícil saber, com certeza, o que contém. Mas no dos refrigerantes, não. Eles fazem mal. Está provado. E podem ser substituídos com facilidade. A melhor justificativa é a melhoria da saúde, começando pela digestão.

Pense no amanhã. Pense na sua saúde. Os refrigerantes são vilães, embora a indústria tente nos convencer do contrário, atribuindo a eles sensações de bem estar, colorindo um mundo que nada tem de colorido.

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