Nos mais diversos fóruns especializados, o futuro dos jornais e do jornalismo tem estado em discussão.
A pergunta que todos fazem é se teremos jornal dentro de mais alguns anos e como eles serão. O que há, em relação aos dois tópicos, são especulações e exercícios de futurologia.
Uma questão que se põe é que, devido ao alto grau de informação dos leitores, eles irão participar, cada vez mais, da feitura do jornal. E poderão, com isso e em um futuro próximo, repassar o jornalista. Se não todos, pelo menos uma parte deles.
É o que mostra, por exemplo, a iniciativa do Ekstra Bladet, um jornal da Suécia. Adotando os princípios do jornalismo comunitário – também chamado de jornalismo cidadão – a empresa que edita o jornal acabou de lançar um novo tatuo, o Laserbladet.
O detalhe do novo jornal é que ele é escrito pelos leitores. É uma experiência, é certo. Mas indica um caminho, que é o da colaboração entre os leitores e os seus jornais preferidos.
O caminho está aberto. E muitos, na certa, irão segui-lo.
(Via MediaTalks)
4 Respostas
Embora de maneira um pouco diferente, uso este mecanismo no programa que apresento diariamente em uma emissora de rádio. Aqui, deixo um número de telefone equipado com secretária eletrônica onde o povo faz a pauta. Perguntas, comentários e críticas são levados ao ar com a voz do participante e em seguida dando-lhe a resposta. Talvez aqui no Brasil a moda do Jornalismo comunitário demore a pegar. Ainda há uma resistência muito grande de alguns setores da comunicação que resolveram endeusar o profissional. [ ]
Acredito q o caminho adotado por alguns jornalistas em usar blogs e a internet como meio, interagindo com os leitores e trocando ideias , já é um grande passo para a mudança do jornalismo.
Abraço!!!
Tá demais o lay-out novo, arrebentou, pai! E a gente tá conectado, hoje no blog a gente tá discutindo o papel dos blogs na “construção” de uma cultura de informação de moda aqui no BR, coloqui link pra vc! Beijo!
Bom, essa nova tendência, você bem sabe, já se espalhou pela rede, como exemplifica o Digg.com e outros semelhantes (tem até um brasileiro). Para chegar ao impresso é um passo. Isso sem contar, claro, que os leitores á¡ sugerem pautas quando ligam para a redação com alguma denúncia. É uma revolução na comunication research.