Escolhendo a meritocracia

O que é melhor? O apadrinhamento ou a meritocracia?

A pergunta é pertinente diante de dois acontecimentos recentes no esporte. O primeiro, a perda da seleção de futebol na Alemanha, que chegou favoritíssima e mostrou-se uma decepção.

A segunda, com a conquista da seleção de voleibol, que tornou-se hexacampeã da Liga Mundial a virar um jogo contra a França, na Rússia.

Tal como no caso da seleção de futebol, a de vôlei também era a franca favorita. E esse favoritismo era baseado na performance dos últimos anos.

Os dois exemplos servem para traçar um paralelo entre nepotismo e meritocracia. No caso do futebol, o que vemos, normalmente, é a indicação de filhos, primos, irmãos, parentes para os principais cargos.

Quando isso não ocorre, são os amigos que ocupam os postos. Eles às vezes são competentes, mas antes de tudo são amigos.

No vôlei, é um pouco diferente. Quem integra a comissão que comanda a seleção é escolhido por mérito, por ter se destacado na sua área. E o mesmo acontece com os jogadores.

Eles são as estrelas, mas não tem estrelismos. Se sacrificam por um objetivo comum, comandados por uma equipe dirigente que também tem o mesmo objetivo.

Integra a comissão técnica quem se destaca. Integra a seleção quem se destaca e joga quem está¡ melhor.

Une-se, neste caso, competência e mérito. O resultado é consequência de muito trabalho e muito esforço. Dirigentes e jogadores sabem que camisa sozinha não ganha jogo. E que sem esforço, não se chega a lugar nenhum.

Então, a resposta à pergunta inicial: se se busca resultados, sem dúvida a meritocracia é melhor. Dá oportunidade a quem se mostra melhor, não discrimina e não deixa que o estrelismo de alguns atrapalhe o objetivo de todos.

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