Manuel Castells, um cientista que estuda o comportamento, afirma que, hoje, só somos cidadãos se somos, também, consumidores.
Se é verdade, é preciso que entendamos o comportamento do consumidor, o nosso comportamento, neste século que acabou de se iniciar.
Claudio Bravo, do Blogs Corporativos, fez, a partir das conclusões de um congresso realizado em Madri, na Espanha, e de suas próprias leituras e apreciações, uma lista com vários pontos sobre o comportamento do novo consumidor ou, poder-se-ia dizer, o novo comportamento do consumidor.
A lista traz alguns pontos polêmicos, que devem ser objetos de discussão. Para iniciar, cabe uma pergunta: Será que o chamado mercado compreende as mudanças por que o consumidor está passando? Veja a lista e dê sua opinião:
- Agora, o importante é o indivíduo, não as instituições
- A família diminuiu, e se fragmentou, tornando-se individualista
- O centro da família não é o casamento, mas os filhos, que influem nas decisões dos pais.
- Os processos migratórios de consolidam, com os consumidores viajando mais. Surge a cultura da fusão, produto da mestiçagem geográfica e cultural.
- As empresas pequenas, com modelos alternativos, ganham campo.
- A Internet deu ao indivíduo um poder quase que ilimitado
- A globalização leva a uma perda de identidade, fazendo as pessoas retornarem à identidade regional
- Há uma acentuada busca por individualidade, autorealização individual e projetos éticos
- As empresas com ideologia, como Google, Amazon, Starbucks é que atraem
- O novo estilo de vida acaba gerando novas doenças: estresse, depressão, suicídios, quadros de ansiedade, etc.
- Os novos consumidores são individualistas mas, ao mesmo tempo, buscam pertencer a grupos, que são menores e mais flexíveis, símbolos da fragmentação e da prevalência do individual sobre o coletivo.
- O consumidor quer ser único, e tratado como indivíduo
- Ganham espaço os produtos de série limitada, personalizados e customizados.
- O novo consumidor é, ao mesmo tempo, paradoxal e versátil. Pode ser compulsivo e reflexivo
- As marcas mundiais que acentuam particularidades regionais tem mais sucesso
- O novo consumidor é um embusteiro. Cresce a distância entre o que diz e o que realmente faz. Ele crê em sua imagem idealizada
- O consumidor é atraído pelo alternativo e por valores éticos
- O novo consumidor quer ser escutado, levado em conta
- Este consumidor busca produtos de qualidade e baixo custo. E se orgulha de consegui-los, exibindo-se para os amigos.
- O consumidor atual é um comprador experimentado, está altamente qualificado, pois considera o exercício da compra como algo essencial à vida moderna.
- Este consumidor sabe diferenciar perfeitamente entre o que o marketing diz e os benefícios reais do produto.
- O usuário deixou de ser um receptor para converter-se em um gerador de conteúdo.
Onde você se enquadra? Que tipo de consumidor você é? Como será que as empresas vão reagir ou estão reagindo? Dê sua opinião.
(Via Alambre)
13 Respostas
Oi Lino, tudo bem?Desejo que sim…olha eu aqui de novo! Em especial, para te propor outra blogagem coletiva pelo aniversário de CECÃLIA MEIRELES, que será no dia 07 de novembro próximo, ela nasceu em 07/11/1901…e, coincidentemente , ela veio a falecer em 09/11/1964…somente dois dias após seu aniversário…já avisei à Lizhy, passe adiante por favor…contamos com você!
Um bom feriado…e um bom fim de semana! Obrigado pela visita, apareça sempre!
Crissssssssssssssssssssss…
Bem Lino, prá começar, nado contra a corrente do pensamento neoliberal! rsrsrsrs Discordo totalmente do pensamento do Manuel quando diz que prá ser cidadão é preciso ser consumidor. Sobre o consumo, não compro produtos de empresas denunciadas pelo Greenpeace, por exemplo. Produto da Nike também não entram na minha casa. Nunca esqueci da exploração de crianças feita por ela em navios em águas internacionais. Procuro também consumir produtos locais e regionais pensando estar contribuindo para o fortalecimento da economia regional ou local! Como vc vê, sou uma consumidora muito chata!! rsrsrs Abraços!
Eu sou a consumidora que quer ser especial, que quer ser tratadac omo especial e sentir que os produtos que compro forma pensados e feitos especialmente pra mim (ou pra pessoas como eu). Quando a compra vira uma experiência o produto vale mais (emocionalmente), porque tecnologia e eficácia já não contam como atrativos, são imprescindÃveis. Então, que o produto agregue sensações e ‘mimos’, porque a gente merece, né?
Vendo todas estas especialidades e individualismos me pergunto: em que categoria ficaria o povão, aquele que compra na banca, coisas muito barata, de qualidade duvidosa? E que são a grande maioria neste mundo?
Beijinhos
*coisas baratas… sorry!
A 8 não foi traduzida
ato falho?
🙂
Lino, eu luto contra o consumismo exasperado. É uma forma de educar meus filhos, meu pai me educou assim procurando saber o que se consome com consciência, não usar apenas pelas marcas, estas coisas. Uso produtos naturais tb, sou conservadora, demoro a me acostumar com novidades, se gosto do produto que uso 🙂
Aqui usa-se Minâncora, lembra-se? pois é… ainda uso Minâncora. Meu desodorante é feito em casa- anti alérgico.
Pintava o cabelo com Henna natural até uns meses atrás.
Ah! e temos um celular novo para 3, e um tijolão(como dizem os meninos) que eu uso mtas vezes, não tenho vergonha hihihi fala? então eu uso.:)
Achei a colocação de Valerie perfeita.
bj Laura
Concordo Lino. Não ligo que copiem, mas ligo que tomem posse. São os MSTC (movimento dos sem texto e criatividade)
beijocas
Lino, o lugar prá conseguir adquirir o cd tá no post! Ocê deve ter lido correndo…rsrsrss Abraços!
DifÃcil escolher um enquadramento único, em vários itens reconheço alguem, eu não sou consumidora compulsiva e passei para meus filhos essa idéia de que se compra o que precisamos e não carece ser de marca famosa desde que supra nossas necessidades.
Mas para o povo não são oferecidos leques de opção…:(
Tentarei estar na blogagem coletiva homenageando CecÃlia.
lindo dia
beijossssssssssssss
bacana Lino, dá muito o que pensar sobre o nosso comportamento. Abração
Buenas, se fala muito sobre o consumidor mas so se sabe sobre ele quem na pratica trabalha como bichinho mesmo. Estamos na era dos serviços, que devem ser bem prestados, atendimento impecavel,por que é o minimo qu eo consumidor quer, esta aprendendo com os irmãos estrangeiros, digo,o consumidor brasileiro. O consumidor tb esta mmuito intessado na loja, mais do que no produto. Voce ve uma loja feito a Lóccitanne, o consmudor entra la para comprar um pedaço daquela atmosfera gosotsa da provence, levar pra casa seja la qual produto for. E por ai vai. Estamos atrazadissmos em termos do direito do consumidor e quem for advogado e quiser se dar muito bem, que se especilize nisso por que é uma profissao de futuro. Um abraço consumidor, da consumidora aqui. Camille
primeiro parabens pelo blog, descobri vcs via MKT de moda da fe… respondendo
Onde você se enquadra? acho que não me enquadro de fato nesta pesquisa rsrsrs
Que tipo de consumidor você é? naõ estou num momento que posso consumir de fato mas sou com certeza uma consumidora compulsiva
Como será que as empresas vão reagir ou estão reagindo?
lastimável o desenvolvimento de produto no brasil…. sobretudo na área de moda… com algumas excessões de SP… estamos a margem do que acontece no primeiro mundo desde a formação dos profissionais, o conhecimento e uso de novas tecnologias, admistração de processos à distribuição de produtos bem, aprontamento de loja, proximidade do mundo virtual, que acredio será o maior mercado que emergirá … enfim aqui vivemos um kaos total e só para desesperar somados ao kaos social… PUNK
Dê sua opinião!!
temos que mudar… e quem puder tem que ajudar “multiplcando informação” para não sermos excluidos como produção, como negócios, como criação etc e tal… a função dos blogs é vital mesmo que como processo intermediário de formação de opinião…
fernada é sua filha?? de verdade?? se sim?? ehhhhh familia brilhante !!!! parabens ao cubo ; ))