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Como será o mundo em cinco anos? E em dez? O que falar, então, de um futuro 50 anos à frente? Você será capaz de imaginar como será? Confesso que nunca fui bom em futurologia. Nunca consegui avançar vários anos e, principalmente, me ver no futuro. Então, não sou indicado para responder as questões. Mas se há alguém que tenha essa capacidade são os especialistas que trabalham para um instituto fundado pela revista The Economist, de Londres. O que eles fazem é, pegando o que temos hoje, prever que tendências se consagrarção no futuro. Agora mesmo, acabam de fazer uma

No Brasil, um dos assuntos recorrentes quando se fala do pais é a sua desigualdade. Temos áreas que se igualam ao chamado Primeiro Mundo e, outras, que estão ao nível de países africanos extremamente pobres. Economistas, políticos, sociólogos, enfim, estudiosos de todos os quilates buscam não só explicação para a existência dessa desigualdade, mas querem, também, achar soluções para ela, melhorando as áreas onde existem bolsões de pobreza. Se no Brasil é assim, como é no mundo? Se olhado de forma global, a situação é bem pior que aqui. Um estudo feito pela Organização das Nações Unidas (ONU) divulgada na

Que as grandes corporações participam ativamente do processo político, todos nós sabemos. Que elas contribuem com os candidatos, também. Para elas é interessante terem no Parlamento pessoas de quem possam se aproximar com maior facilidade. E uma forma de conseguir isso é participando da campanha eleitoral, contribuindo para os candidatos. Isso quer dizer que os eleitos vão se submeter às empresas? Não, na maioria dos casos. Mas elas tem uma porta aberta, facilidade de contato, facilidade para expor o seu ponto de vista, defendendo-o. O lobby fica muito mais fácil, assim. Esta é uma característica da democracia. Os que a

Michael Hardt e Tony Negri nos dois livros que escreveram sobre a movimentação das multidões no mundo, mostram que as noções de fronteiras, como a conhecíamos antes, não mais existem. Mais e mais as pessoas se movimentam, formam grupos, mudam e se alocam em outros locais. A necessidade de mão de obra do capitalismo é um impulso para isso. Quem está em cidades menores, vai para as maiores em busca de oportunidades. E quem está¡ em Estados que poderíamos chamar – mesmo que erroneamente – de periféricos procura os Estados centrais, chamados desenvolvidos. É o que acontece, por exemplo, com

Os gregos, que inventaram a democracia, foram também os seus primeiros críticos. E estas críticas iam no sentido de não se poder dar ao povo o poder, já¡ que um “governo de muitos” não funcionaria. Desde a Grécia até hoje a ideia de democracia foi se aperfeiçoando, ganhando adeptos e chegamos a um momento que, como regime, pode não ser o ideal, mas é o melhor que temos. Todas as experiências em outras direções falharam. Só que democracia, como muito bem colocado pelos fundadores dos Estados Unidos, se faz com quem quer participar, com quem acha que pode fazer a

A hora de aproxima. E com ela, aumenta nossa responsabilidade. Amanhã£, na hora da votação, podemos ajudar a mudar o Brasil. Esta mudança só depende de nós, do nosso voto, de nossa ação. Parados, sem fazer nada, anulando o voto ou não votando estaremos ajudando a manter os maus políticos no poder. Lembre-se disso. Movimente-se! Peça votos para quem tem história de honestidade, de trabalho e de comprometimento. Vamos ajudar o Brasil a mudar.

“É hora das pessoas honestas, de bem, que gostam do paí­s, mostrarem sua força. Quem espera nunca alcança”. Caco Barcelos Estamos há quatro dias da eleição, aproximando-se a oportunidade de fazermos a diferença, votando em candidatos éticos, que tenham transparência e que olhem, não o individual, mas o público, entendido aqui como de todos. Neste momento, a afirmativa do jornalista Caco Barcelos vem a calhar. Por que? Porque como já disse Geraldo Vandré “esperar não é saber, quem sabe faz a hora, não espera acontecer”. E cabe a nós, no domingo, tomar a iniciativa, fazer a hora e fazer acontecer.