Posts na categoria: Polí­tica

Acho que estou me tornando meio maníaco por pesquisas. Tenho andado pela Internet à procura de números que mostrem algo interessante e, muitas vezes, os tenho encontrado. É o caso, por exemplo, da pesquisa feita pela Futura, do Espírito Santo, envolvendo a credibilidade das profissões. Dois dados me interessam. O primeiro, relacionado aos professores – área que sou um cristão novo. O segundo, sobre os políticos. Os professores tem uma grande credibilidade, o que só lhes acrescenta responsabilidades. A confiança neles depositada é muito alta, o que representa a importância que a população dá ao ensino. Pena que esta importância não

Antes de tudo, que fique bem claro: não sou a favor da violência, não a justifico e não concordo com ela, seja usada contra quem for. Posto isso, posso dizer que há, em relação a violência no Brasil, sobretudo quando se trata do tipo de ação ocorrida em São Paulo, uma só ética. Olha-se, de um modo geral, as condições dos presos e dos presídios, o acesso a eles e os controles que devem ser exercidos. E este olhar é, sempre, no sentido de chamar a atenção para os defeitos das prisões brasileiras, que, por sinal, são muitos. As condições

Que a credibilidade dos políticos está em baixa, todos sabemos. O que não tínhamos certeza é de como a população vá os políticos e o que eles fazem. Esta dívida acaba de ser sanada com uma pesquisa da Futura. Nela, o que fica claro é que os políticos – como todos imaginam – estão no fundo do poço. Dois dados são muito reveladores. O primeiro, relacionado à representação política. Mais de 65% acham que os políticos não os representam. Este número é reforçado quando mais de 65% também dizem que os políticos só cuidam do seu interesse, não da população, que

Todos os dias, ao abrirmos os jornais, nos deparamos com denúncias envolvendo polí­ticos. E isso ocorre nos ní­veis federal, estadual e municipal. A impressão que fica com a leitura do noticiário é que todos os polí­ticos são corruptos e se ocupam um cargo eletivo, nele estão não para representar o eleitor, mas para tirar proveito próprio. O que temos visto é o mau polí­tico contaminando o que é bom. Existem polí­ticos sérios. E eles são muitos. Só que o noticiário é feito dos escândalos. Fica a impressão, assim, que todos estão no mesmo patamar, isto é, todos são corruptos. Como

Nós brasileiros, parece, temos a mania de olhar no sentido inverso das coisas, privilegiando o fracasso ao sucesso. Operamos, assim, o que Eliezer Batista chamou, em sua entrevista publicada no domingo, dia 7 de maio, no jornal A Gazeta, de Vitória, uma lógica da inversão. O raciocí­nio de Batista, um dos responsáveis pelo que a Vale do Rio Doce é hoje, idealizador de Tubarão, responsável pela exploração de minério em Carajás e um dos arquitetos das relações comerciais com o Japão, é que, caindo no populismo, estamos elegendo, a cada vez, políticos menos competentes e menos comprometidos com o desenvolvimento.

No Brasil temos a incrível ideia de que o dinheiro público não pertence a ninguém. Por isso, pode ser gasto sem nenhum critério. O mais comum é que os dirigentes públicos determinem que o dinheiro público irã pagar contas que, inicialmente, devem ser pagas por particulares, por quem vai usar, efetivamente, o serviço. É o que está acontecendo, de novo. O presidente Lula acaba de anunciar que, no caso da crise com a Bolívia, se o preço do gás que a Petrobrás compra subir, os consumidores não irão pagar pelo reajuste. Como disse Milton Friedman, não existe almoço grátis. Se

Quase todo mundo conhece os Três Macacos Sábios. Um deles, cobre os olhos. O outro, os ouvidos. O terceiro, a boca. Durante um bom tempo, presente de um amigo, este trio ficou sobre um armário no meu escritório. Depois, acabei me desfazendo deles. Hoje, no entanto, me lembrei do trio depois de ter lido os jornais do final de semana e visto a postura do presidente, do seu partido e de outros polí­ticos. A analogia com os macacos é quase perfeita. Só que temos de modificar o último. No lugar dele, devemos colocar um macaco falante. Ficaria, então, a representação

Um presidente que nada vê. E que está fora da realidade. Parlamentares que acham normal a falta de ética e receber dinheiro sem declarar. Gastos com combustí­veis que dão para ir à  lua e voltar. Contribuição de campanha vindo de empresa suspeita. Onde nós vamos parar? A única forma de mudar tudo isso é no voto. Com ele podemos mostrar a todos estes polí­ticos – presidente, deputados, candidatos – que nós nos preocupamos com a ética, com dinheiro sem origem e sem destino e com o engodo da representação polí­tica. Em outubro é a hora de dar o troco.

Posso estar enganado, mas algumas declarações dadas por integrantes do Governo Federal me fazem pensar que estão fora de órbita, longe da realidade. Primeiro, foi o presidente Lula dizendo que temos um sistema de saúde próximo da perfeição. A realidade, todos nós sabemos, é completamente outra. Podemos dizer, neste caso, que se trata de um desejo do presidente. Só assim pode-se entender o que disse. Agora, é o presidente do INSS dizendo que se há filas no órgão é por questão cultural. O brasileiro, ele dá a entender, gosta de filas. E de ser mal atendido. Ao que parece, ele

Que todos nós estamos pagando muito imposto, sabí­amos. O que não imaginávamos era que este “a mais” passava dos 1300%. O número resulta de um estudo feito pela Unafisco, a entidade que congrega os auditores da Receita Federal. Isso significa que eles sabem, exatamente, o que fazem. A questão é mais grave quando sabemos que a carga tributária tem aumentado, chegando aos 40% do Produto Interno Bruto (PIB). Será tudo isso? Na verdade, é muito mais. O cálculo do percentual é feito sobre o PIB, o que significa dizer que inclui a parte informal da economia. E os informais, sabemos,