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O MEDO NA HORA DO ALMOÇO

O título talvez não seja o mais apropriado, mas é o sentimento que me fica quase todos os dias na hora do almoço. Explico: Há anos fizemos a opção de não almoçar em casa. Inicialmente, devido aos compromissos profissionais, vida corrida, etc. Depois, por comodidade mesmo, retirando da casa tarefas que milha mulher, cansada do trabalho, teria de assumir. Foi um arranjo que, no final, acabou se mostrando benéfica para os dois e que nos permitiu dedicar mais tempo a outras coisas, inclusive ficar juntos, conversar, fazer outras atividades que seriam tomadas pelo trabalho doméstico. Feita a explicação, o fato:

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IRMÃOS, IRMÃS, MARIDOS E ESPOSAS

Não sei quão corriqueiro é hoje, mas há¡ alguns anos não era muito comum ver dois irmãos casados com duas irmãs. Do que conheço, existem apenas dois casos, um que se reporta à minha infância e outro que já¡ ocorreu nos tempos mais atuais, quando já¡ estava casado e tinha filhos. Talvez, nos dois casos, a história seja semelhante, mas não sei, na verdade, as circunstância de nenhum deles, embora tenha vivido o segundo muito mais de perto que o primeiro. Nasci, cresci e fiquei até a adolescência no que se chamava, na época, de roça. Minha família era proprietária

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DANDO ASAS À MINHA IMAGINAÇÃO

Sempre que me penso com mais idade, vejo meu avô´. Este foi o primeiro parágrafo de um texto que escrevi em 2006 e que está publicado aqui, no blog. Parte de uma blogagem coletiva, o objetivo era falar de você e, ao fazê-lo, optei por lembrar-se do meu avô, que também era meu padrinho de batismo. Sua história é um exemplo. Agricultor, ele criou, primeiro, uma família de 10 filhos, encaminhando-os e depois assumiu a responsabilidade de ajudar a criar a família de um tio, também bastante numerosa. Ao término desta tarefa que se impôs, ele começou a fazer o

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A MORTE EM UM COPO DE BEBIDA

Jovens são irresponsáveis. Este é um conceito comum com que jovens são tratados. Por terem pouca idade, são vistos como não tendo a mesma responsabilidade de quem tem alguns anos a mais. É nesta perspectiva que se justificam ações e comportamentos, condenáveis sob outros pontos de vistas, mas que são suportados por ser a pessoa jovem. Dentre um destes comportamentos está¡ o beber e dirigir. Provavelmente se você tem a minha idade, já¡ deve ter feito isso. Confesso que, quando mais jovem, bebi e dirigi inúmeras vezes, algumas das quais com crianças no carro, o que era uma temeridade maior.

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CONTANDO OS DIAS DA VIDA

A vida é, seguramente, o bem mais precioso que o ser humano tem. E não falo aqui somente da vida humana, mas da vida em geral. O que ocorre com ela nos deixa maravilhados, às vezes, e muito assustados em outras. Como a vivemos a cada segundo, minuto, hora, dia, mês de ano, não nos damos conta do que está¡ muitas vezes ocorrendo. Esquecemos o cotidiano, o hoje, o ontem e nos miramos, muitas vezes, no futuro, não buscando antevê-lo, mas conquistá-lo, torná-lo realidade, perseguindo sonhos e esquecendo frustações. Querendo ou não, todos nós fazemos isso e, em determinado momento,

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CIDADES, CARROS E TRÂNSITO

Quem hoje usa o carro por necessidade de trabalho ou apenas por lazer sabe que, no caso das cidades, o trânsito está¡ a cada dia pior. É difícil andar devido aos constantes engarrafamentos e à  lentidão que gera. Em alguns casos, se fossemos a pé andaríamos mais rápido que em um automóvel, que está¡, na verdade, se tornando menos móvel a cada dia. O problema afeta as cidades de médio porte para cima e muito mais as grandes metrópoles. O trânsito tornou-se um assunto obrigatório em todas as conversas, com todos reclamando dele. Olhemos o problema. Se tomarmos a população

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AMIZADE, CASAMENTO E BISBILHOTICE

Você é casado (a)? Como é o seu relacionamento com a família do marido/esposa? Nos dois casos, tenho certeza que muita gente irá responder Sim para a primeira pergunta e poderia explicar que se relaciona bem com a família do cônjuge ou não se dá bem com ela. Às vezes casamento e amizade não combinam, principalmente quando se trata de sogro, sogra, cunhados e cunhadas. Estou dizendo o que é bastante óbvio, se é que cabe o vocábulo “bastante”. Tenho visto pessoas que se dão muito bem com os familiares da esposa – sou um desses – e que tem

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TÃO PERTO E, AO MESMO TEMPO, TÃO LONGE

Nos últimos meses tenho me debruçado sobre números e pesquisas envolvendo o que os pesquisadores e especialistas chamam de “a nova classe média no Brasil”. Os números dizem que ela tem força, quer comprar, sabe o que quer e mira em seus objetivos. Ao mesmo tempo nos dizem que o número de pobres em todo o país está diminuindo o que, por outro lado, significa a ascensão social de milhões de pessoas e sua entrada no mercado de consumo, o que enche os olhos de empresários, sobretudo do comércio. Não contesto os números, mas acho que não escondem uma realidade

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UM NOVO PADRÃO HUMANO

Há alguns dias, chegando para almoçar em um desses incontáveis self-services, que encontramos em qualquer canto das cidades e espalhados por todo o país, deparei-me com o restaurante cheio, com os assentos tomados e poucos lugares vagos. Como estava sozinho, foi mais fácil conseguir um lugar. Deixei a mesa devidamente marcada e fui me servir. Na volta, à  medida que almoçava observava as outras pessoas que também tomavam o seu almoço, defeito (?) criado pela deformação profissional de jornalista, que é ensinado a estar sempre atento a tudo que ocorre à  sua volta. Pelos meus cálculos, no horário deviam estar

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ISSO É COISA DE MULHER …

Imagine alguém que por anos compra um medicamento para a esposa e não sabe para que serve. É este o caso da aquisição de Dimeticona, um substituto genérico do Luftal, remédio contra gases. O valor gasto com o medicamento daria, segundo quem o comprava, para adquirir um carro novo. Dá para imagina a situação?

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Cestra de compras