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Eu estava errado

Há alguns dias, com o Brasil ainda na Copa, comentei aqui o estilo de futebol que estávamos jogando. Defendi o estilo Parreira, embora confessasse que goste do bom e velho futebol brasileiro. Achava, então, que se era importante jogar bem, melhor é ganhar. E concordava com os que diziam que, hoje, não dá¡ para jogar bonito e ganhar, citando exemplos da própria Copa. Eu estava errado. E isso ficou provado no jogo em que saí­mos da Copa. A França nos ganhou, com todo o mérito, e deu um show de bola. Mostrou que é possível, sim, jogar bonito, bem e

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Brasileiros e o bom futebol

Quem, por acaso, não tenha assistido aos jogos do Brasil e ligue a TV, sobretudo nos canais pagos, para ouvir os comentaristas, na certa sairá¡ com a impressão que a seleção brasileira não joga nada. O que todos querem é que a seleção ganhe e dê show. Uma vitória simplesmente não vale. Afinal, argumentam, o Brasil tem os melhores jogadores do mundo. O que me parece é que, de um modo geral, há, em relação ao futebol brasileiro, e em particular em relação a seleção, uma certa nostalgia, quando havia menos exigências, inclusive de se ver o esporte transformado em

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Os mais ricos e os nem tanto

Um paí­s se faz com milionários? A se tomar como base as notícias, sim. Levantamento da Merryl Linch, uma consultoria dos Estados Unidos, mostra que o número de milionários no Brasil aumentou 11,3% no ano passado em relação ao ano anterior. Agora, temos mais de 100 mil pessoas que tem mais de um milhão de dólares. Importante? Sim, se você é um gerente de banco e esta à cata de investidores. Os números importantes, no entanto, são outros. Dados do IBGE mostram que, de todo o pessoal com trabalho no Brasil, 74% ganham até cinco salários âmnios. Acima de 10

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Lucro e exploração do trabalho

Em um livro que, na época do seu lançamento, causou polêmica, Naomi Klein fala de indústrias que recorrem aos míseros salários de países asiáticos e centro-americanos para a fabricação de seu material. Uma das empresas, que depois da denúncia anunciou que mudou sua política, era a Nike. Outras, muitas outras, também fazem o mesmo. Fabricam na China, na Indonésia, na Tailândia, terceirizando a produção e beneficiando-se dos míseros salários que lá são pagos. Mesmo diante da indignação de larga parcela da sociedade, a prática continua. Quem está¡ agora sendo acusada de adotá-la é a Apple, individualmente uma das maiores fabricantes

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Café contra o álcool

Uma das bebidas mais consumidas do mundo, o café, durante algum tempo, foi mal visto. Diziam que ele prejudicava a saúde e, portanto, não deveria ser tomado. Um dos aspectos ressaltados era o fato de ser um estimulante natural. Mesmo olhado com maus olhos, seu consumo continuou grande. Mais recentemente, a situação começou a mudar. Pesquisas após pesquisas começaram a apontar o café como algo benéfico à saúde. A mais recente informação acaba de ser publicada na revista Science. Ela dá¡ conta que o café pode agir para a proteção do fígado no caso de quem consome bebidas alcoólicas. A pesquisa

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Apenas para registro

Eu também vou torcer pelo Brasil. Apenas para registro, no entanto, quero deixar claro que é muito estranho um paí­s inteiro parar para ver um jogo. O envolvimento, mesmo de quem não gosta de futebol, acaba acontecendo. E o país, para. Pode ser bom do ponto de vista pessoal. Do de atividade econômica, de um modo geral, não. Mais ainda por vir, em seguida, um feriado que espreme uma sexta-feira. Inauguramos, então, a semana de um dia. O Brasil – a seleção – pode ganhar. O Brasil – todos nós – vamos acabar perdendo.

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Associação muito boa

Jornalismo e publicidade são como água e vinho. Ou pelo menos é o que os profissionais das duas áreas pensam. Os jornalistas olham os publicitários meio de banda. E o mesmo acontece com os publicitários em relação aos jornalistas. Folclore ou não, o fato é que, no mundo da comunicação, os dois tem de conviver. São partes de um todo. Uns, criam conteúdo. Outros, os vende. A discussão, na verdade, é meio estéril. O que é preciso é reconhecer que, de um lado e de outro, existe interesse em fazer o melhor. É o que mostra, por exemplo, um dos

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Uma agulha em um palheiro

Bilhões de pessoas conectadas. Sites, sites e mais sites, nos mais diversos idiomas do mundo. Bilhões de páginas, com os mais variados e estranhos assuntos. Este é, em resumo, o mundo da Internet. Nele, achar alguma coisa é quase que como procurar, como afirma um ditado popular, agulha em um palheiro. Você pode até achá-la, mas vai ser difícil. Muito difícil. Então, se é difícil, como explicar que gente dos mais variados lugares vieram parar neste blog, vendo o que escrevo? Eu não sei a resposta. Vocês, os meus poucos leitores, se souberem, me digam. Talvez tenha acontecido o mesmo

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Rendimentos do corpo

No Brasil, a venda do corpo ainda é um tabu. A prostituição, como esta venda é conhecida, não é bem vista na sociedade, daí­ usar-se eufemismos como “garotas de programa”, “acompanhantes”, etc. O problema se dá, mais, do lado feminino. O machismo latino – e brasileiro – jamais será capaz de admitir que a mulher deva ter a liberdade de usar o seu corpo. Em alguns paí­ses a prostituição é reconhecida, uma profissão. É o caso da Holanda. É o caso da Alemanha. A propósito desta última, espera-se que, durante a Copa do Mundo, o paí­s receba nada menos do

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MAIS SHOPPING, MENOS PRAIA

Moranda à  beira da praia, não dá para imaginar que as pessoas, hoje, prefiram os shoppings. Que eles são muito frequentados, não se questiona. Mas daí­ a serem preferidos à  praia, é uma questão que fica mais difícil de aceitar. Pois é exatamente isso que acontece, como nos mostra Datafolha Cidades. Em uma pesquisa envolvendo Rio e São Paulo, o instituto comprovou que o shopping é mais popular que a praia. E que os cariocas frequentam mais o primeiro que a segunda. A pesquisa não explica a razão da frequência. Mas podemos imaginar que o shopping se tornou uma área

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Cestra de compras