É interessante como nos acostumamos com as mudanças e muitas vezes não percebemos como elas mudaram, também, o jeito de nos relacionarmos com as coisas e com as pessoas. Veja o caso dos telefones celulares, que eram enormes, verdadeiros tijolos, e hoje, além de pequenos, transformaram-se em companhia indispensáveis para todos nós, seja em nível pessoal, seja no profissional, ajudando-nos não só a comunicar, mas a guardar uma série de dados que, antes, estavam espalhados por vários locais.
Os modernos smartphones – os telefones espertos – como o iPhone, Galaxie e outros são verdadeiras plataformas de computação, oferecendo um poder que, até há pouco tempo, poucos computadores ofereciam. E são neles que colocamos todas as nossas informações essenciais, de lista de telefones e agenda a anotações, lista de coisas por fazer, etc. Temos tudo à mão, apenas com o toque de uma tecla ou de um ícone na tela. Não que isso nos tenha livrado do papel, pois não livrou, mas na certa, para quem usa – como eu faço – é muito mais rá¡pido, cômodo e seguro.
Mas os smartphones e os celulares, como tudo na vida, tem outro lado. E ser der problema, o que eu faço? Sabemos por experiência própria que equipamentos, sobretudo os eletrônicos, acabam falhando e, nesta hora, muitas vezes a comodidade fica de lado e chega o pesadelo. É aqui que acontecem as mudanças que melhoram, como informa o título. Posso dar um exemplo do que acaba de ocorrer com a minha mulher. O iPhone dela deu problema, não ligava mais e ela o levou à assistência técnica, sendo informada que precisava ser substitução e que isso levaria pelo menos 15 dias.
É lógico que ela não poderia ficar duas semanas sem telefone, pois é um importante instrumento de trabalho. O que fazer, então? Simples: arranjou um modelo mais antigo do iPhone no trabalho, trouxe-o para casa e passou para ele os dados essenciais, o que usa com maior frequência no dia a dia. Com isso, continuará tendo à mão informações que, para ela e para o seu trabalho, são importantes. E tudo isso com uma ação simples de plugar o iPhone no computador e fazer uma sincronização.
O que foi feito com o iPhone pode ser feito com qualquer outro smartphone de geração mais recente, preservando dados que para nós são essenciais. O fato é que, com as sincronizações e backups, não mais perdemos dados. Se estão no telefone, também estão guardadas no computador e/ou na nuvem, permitindo que os acessemos na hora em que precisarmos ou, então, como foi o caso de minha mulher, que os recuperemos, evitando a catástrofe de um telefone que não liga e, com isso, de perdermos todos os dados nele existentes.
A tecnologia não é boa nem má, como tem observado os filósofos, mas causam mudanças profundas na vida de todos e um dos melhores exemplos são os telefones celulares com tudo o que hoje nos oferecem. As facilidades colocadas à nossa disposição eram inconcebíveis há muito pouco tempo. Neste caso, pelo menos se olharmos o lado das facilidades oferecidas, as mudanças foram para melhor.