A publicidade e os publicitários estão sempre procurando novos jeitos de chamar a nossa atenção para os produtos que as mais variadas empresas vendem. Na internet, nos jornais, nas revistas, na TV, na rua, no ônibus, no elevador, enfim, onde for possível, estamos vendo anúncios sejam eles institucionais, chamando a atenção para uma marca, um conceito, ou promovendo um determinado produto.
A situação chegou a tal ponto que é praticamente impossível você andar alguns metros sem que veja uma placa de publicidade ou um anúncio de produtos. Mas será que chegamos ao limite? A se acreditar na iniciativa de uma empresa dos Estados Unidos, a Handvertising, não. O que ela oferece, literalmente, é a colocação de publicidade nas mãos das pessoas.
Você, por exemplo, pode anunciar a Coca Cola, se é fã do refrigerante e, com isso, ao invés de gastar na sua compra, ganhar algum por mostrar a marca. A fórmula é simples: um carimbo, idêntico ao de parques que identifica quem entrou e saiu dele, com o anúncio escolhido. O eslogan da companhia é: Coloque seu anúncio onde não pode ser esquecido.
A empresa promete – pelo menos até agora – levar campanhas a todos os locais dos Estados Unidos, mas é focada naqueles que, de alguma forma, identificam quem o frequenta. Um exemplo? Um parque da Disney. Pelo que entendi, ao entrar nele você recebe um carimbo com a propaganda e ela pode ser diferente a cada dia. Há, neste caso, um acordo com os locais onde a publicidade será adotada.
E não, você usaria seu próprio corpo para anunciar algo? O que acha da ideia? Penso que ela é muito invasiva e, em princípio, não me submeteria a anunciar nada, mesmo que fosse fã do produto. (Via Matter/Anti-Matter, em inglês)
AINDA A BLOGAGEM PELA PAZ
Quem frequenta este blog sabe que tenho o hábito de responder todos os comentários por email, mas é uma prática que, pedindo desculpas, não vou adotar para a blogagem coletiva sobre a paz. E isso por uma razão simples: a quantidade de comentários foi enorme – o que foi muito bom – e a todos o que teria de dizer seria Muito Obrigado, o que estou fazendo aqui.
Embora tenha visitado todos os blogs relacionados no post do dia 01 de novembro – Paz sem voz, é medo -, fiquei com a sensação que participantes ficaram de fora. Se isso aconteceu e você é um dos que participou e não consta da relação, me desculpe. Deixe um comentário com o link do blog que faço o registro da participação.
23 Respostas
Ai..Lino..era só o que faltava né?!…usar o corpo!!!..Mas tem louco pra tudo..rs..eu não faria não…
Bjos..
Lino, sou do tempo que minha avó trocava caixas vazias de caldo maggi por brinquedos e utensÃlios domésticos em kombis que visitavam os bairros. Depois concentraram as campanhas em portas de supremercados, limitando-se à panos de prato e as maravilhosas galinhas mecânicas que botavam ovos. Agora, cresce o conceito de que a marca é um valor à parte, e temos o tal do troque tantos códigos de barra e junte tantos reais e “ganhe” um copo, tigela, CDs, etc. Tenho boicotado as marcas que utilizam-se desse tipo de “promoção”. Concordo que a marca tenha valor, mas isso deve ser feito sem ludibriar o consumidor, com produtos que possuam a logomarca mas não estejam associados à vendas casadas.
Me assustei a principio com a ideia, pensei que fosse tatoo + sendo um carimbo eu usaria na boa….
pus o endereço do Wagner sobre a participação dele na blogagem coletiva!!!
abs
não impresiona muito a idéia, alias existem pessoas que fazem qualqer coisas por dinheiro, e existem as que não ligam a minima por expor um propaganda no corpo.
nunca varia isso, acho um abuso usar nosso corpo pra fazer propaganda para outra empresa que não está a minima pra você, só qer ti usar pra vender mais o seus produtos, não gostei da idéia
bjo
lino querido! vou abordar pelo ponto de vista da necessidade. existem pessoas que vendem o corpo em situação muito mais humilhante. outras, sobrevivem dos restos que descartamos.
a princÃpio, a idéia de usar as minhas mãos para vender um produto não me atrai. mas, sorte minha, estou em condições de escolher como sobreviver. então, embora não me atraia, e ainda que eu discorde da falta de respeito e invasão do acúmulo de publicidade, ainda acho que vender o corpo para este fim é muito menos invasivo e indigno.
sobre a blogagem coletiva, quero parabenizá-lo pela inciativa. o número de participantes mostra com clareza o quanto necessitamos ser incentivados a parar/pensar/agir em favor da vida, né?
um beijo, querido.
Lino,
De fato a postagem coletiva sobre a paz foi uma ação de incrÃvel repercussão na blogosfera. Parabéns pela iniciativa!
No minimo estranho…mas, a gente semère acaba de uma forma ou de outra fazendo propaganda de marcas, e o pior, de graça.
bjs
na europa algumas empresas já vinham utilizando de tal recurso. como dizem: propaganda é a alma do negócio, agora onde fazem é o diferencial 🙂
Sobre a propaganda, apoio a idéia de EUZA, mas se chegar por aqui vai ter muita gente com o corpo tapado, que nem tatoo.
A blogagem foi uma sucesso que já está dando frutos.
Um abraço.
Oi, Lino!
Vim pra te informar que, enfim, conseguà ajeitar o meu blog e, mesmo fora de prazo, postei o meu cordelzinho Pela Paz. A blogagem bombou e não era pra menos. Parabéns de novo!
Eu jamais usaria o meu corpo pra fazer propaganda de produto algum … Credo!
Beijossss
postei agorinha mesmo um video pra tds os que andam com a cabeça nas nuvens…vai lá ver:)))))))
Não posso dizer que NUNCA,pois é uma palavra forte,mas é meio louco,não é não??
Abração,LINO
Depende de quanto me apagassem até poderia fazer.Mas de graça nem pensar.
Lino, eu ouvi falar sobre isso sobre anuncio na pele mas nao era carimbo não, era tatuagem mesmo.
Big Beijos 🙂
Lino, me desculpe mas o que me passou pela cabeça é impublicável…. no minimo isso:
“esse fiofó é patrocinado pelos supositórios de glicerionas da pfizer”
ahahah
Lino,o post não era o do gato anti-alérgico….mas sim do video da Heidi nas nuvens….desculpe se o fiz perder tempo .:(
Não acho boa esta idéia do marketing carimbado na pele. É muito melhor uma camiseta ou camisa legal ou boné. Já somos bombardeados por todo lado com apelos ao consumo… chega!
Um abraço
Muito interessante a jogada publicitária americana. Abraços
Lino,
Aqui em São Paulo, a lei “Cidade Limpa” tirou das ruas os outdoors e padronizou os letreiros de lojas e do comércio em geral. A cidade, na minha opinião, ficou muito melhor. A paisagem escondida por trás das placas apareceu, inclusive o pouco verde que temos. As empresas de publicidade agora procuram outras alternativas, mas esta eu não conhecia! É criativo, mas tenho dúvidas do quanto funciona. Eu não usaria!
Beijos,
Rosana
Já teve gente fazendo leilão pra colocar anúncio na testa… Sabe Deus o que mais vão inventar!
De jeito nenhum, por mais que eu gostasse do produto não faria não… nem pensar!:)
Publicidade diferente, mas, eu não me vejo andando por ai fazendo campanha para ninguém.A única coisa que uso no meu corpo com nome é algo com a bandeira do meu paÃs.Tipo camisa, boné, essas coisas e na época da COPA. E quando dou presentes a amigos lá fora sempre dou algo relacionado ao Brasil.Se eles usam ou não, problema deles. Mas se vc me perguntasse quem eu gostaria de meter um carimbo na cara, eu diria : NOSSOS POLÃTICOS!UM CARIMBO DE FALTA DE VERGONHA NA CARA.
ABS
GRACE
Daqui a pouco, a pele das pessoas estará que nem o macacão dos pilotos de fórmula 1…
Carpe Diem.