A tecnologia em si não é boa, nem má, tem nos ensinados filósofos desde há muitos anos. O que determina como ela se tornará é a sua utilização. É nessa hora que determinada tecnologia pode se tornar má ou boa. Ou até pode ser as duas coisas ao mesmo tempo.
Já há alguns anos estamos vivendo uma revolução tecnológica. Tome-se por base o telefone celular e recue 10 anos. Ele era rudimentar. Em uma década, deu um salto, transformando-se na extensão de nossos braços e nos ajudando a comunicar e a nos divertir, trazendo informação e lazer.
Se o resultado provocado pelo celular é bom ou mau, resta discutir. Existem os que pensam que o impacto por ele causado está criando problemas. Outros, o veem como um bom avanço. Saber se é bom ou não, não se prende ao celular, mas a toda nova tecnologia.
Vamos tomar como base um novo campo que está avançando a toda velocidade: o reconhecimento facial. No caso do iPhone, da Apple, ela descomplica mexer no aparelho e nos aplicativos que podemos ter nele. Na vida, de um modo geral, há quem afirme que estamos muito próximos do Grande Irmão, como no livro 1984.
Quem hoje está mais avançada no reconhecimento facial e o utiliza intensivamente, segundo especialistas, é a China. Seus cidadãos podem ser reconhecidos por ela no trabalho, nas ruas, nas compras, etc. O que esta quase onipresença nos traz é o fim da privacidade, o que nos pode levar a um grande reality show – aliás, dos programas preferidos nas TVs do mundo todo.
O reconhecimento facial é uma nova tecnologia e tem por trás outros dos modernos avanços, a inteligência artificial. É a partir dela que algoritmos são treinados para determinadas tarefas, uma das quais analisar e reconhecer as pessoas. Mas não só elas. Também placas de carros, objetos, mercadorias e muito mais.
O que vivemos, de acordo com especialistas, é o liminar de um novo tempo, com a inteligência artificial podendo ajudar o homem em vários campos, indo da medicina à manipulação de objetos e, chegando em casa, com robôs que irão assumir as tarefas repetitivas diárias exercidas por pessoas.
O que temos, nos tempos atuais, é a excitação com o avanço, de um lado, e o medo, do outro. A questão é onde vamos parar e as consequências desse avanço. Ele será para o bem ou para o mal?
Confesso que não sei dizer. E você, qual é sua opinião sobre o avanço da tecnologia? Dê sua opinião.