E ELES VÃO IMITAR OS HUMANOS

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Quem já viu um filme de ficção científica como Eu, Robô, depara-se com robôs articulados e que têm, mesmo que de longe, uma semelhança com humanos. Se na ficção é assim, na realidade e bem diferente, pois os cientistas até agora não conseguiram fazer nada funcional que seja nem de longe parecido com um humano. As máquinas são bem diferentes, muito diferentes dos humanos.

Não temos nada parecido com os replicantes de Blade Runner, nem dos robôs humanizados que, em muitos casos, aterrorizam os humanos ou que, como em O homem bicentenário, sobrevivem aos seus primeiros donos e, na verdade, querem ser humanos. Se é verdade até agora, parece que vai mudar.

Jymmy Or, que é professor do Instituto de Ciência e Tecnologia na Korea, estuda o movimento humano e como eles podem ser aplicados em um robô. Ele partiu de movimentos da dança do ventre e as reações neurológicas que ela gera. Daí, quer adaptá-la para os robôs, dando-lhes movimentos humanos. Segundo o pesquisador, é nesse caminho que seguem os pesquisadores de robôs.

O que o pesquisador busca, na verdade, é reproduzir uma espinha dorsal humana, adaptando-a aos robôs e, com isso, permitindo que tenham movimentos como nós próprios. Se o avanço for conseguido, os robôs poderiam, sim, ser semelhantes aos humanos, como em Blade Runner, e interagir com pessoas, comportando-se – pelo menos nos movimentos – como elas.

As pesquisas, segundo a Wired, não se prendem só à reprodução dos humanos e seus movimentos em robôs, mas caminham no sentido de fazê-los capazes de tomar medidas que, tal como rezam as leis da robótica de Isaac Asimov, ajudem os humanos. Poderão, assim, portar-se como temos vistos robôs em filmes, não os maus, mas os bons robôs.

O que os pesquisadores não dizem é quando poderemos ter tais robôs. Enquanto eles não se tornam reais, na ficção eles continuam fazendo o seu papel. Veja o caso dos transformers, o mais novo caso de robôs maus, que precisam ser combatido pelos humanos. Resta, no final, saber se a realidade irá encontrar-se ou não com a ficção. (Via Wired, em inglês)

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