VIDA DE FORA OU DE OUTRO LUGAR

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“Yo no creo en brujas, pelo que las ay, las ay”.

Como o espanhol é, de certa forma, um português atravessado, a tradução talvez não fosse necessária, mas aqui vai ela: Não creio em bruxas, mas que existem, existem. Parece que, por analogia, pode-se dizer o mesmo dos discos voadores. Alguns, poucos é verdade, juram que existem, que foram abduzidos e falam em visitas frequentes. Outros, a maioria, acha que tudo é uma bobagem, mas acabam, sempre, ficando com um pé atrás. Afinal, pode ser que eles existam. Então…

Mas, você deve estar perguntando, o porquê desse papo louco. Ele tem uma razão. É que nesta semana fazem 60 anos que o termo disco voador foi cunhado, exatamente a partir de uma “visita” relatada pelo piloto Kenneth Arnold, no Monte Rainier, nos Estados Unidos. Segundo ele, eram nove objetos voadores, em formação de V.

Desde então, como lembra muito bem a Wired, os discos voadores têm inspirados filmes e séries de TV e, a partir deles, toda uma discussão sobre se somos ou não visitados por outras inteligências e, até, se existe ou não vida fora da terra. Falar sobre ETs e sobre objetos voadores não identificados, os famosos OVNIs, tornou-se lucrativo. Veja-se o caso do megassucesso de ET, o filme. Ou de séries de TV que exploram o assunto. E mesmo de livros que o discutem, seja apoiando ou negando a existência deles.

Tem gente que jura que os Estados Unidos já capturaram, em Roswell, uma nave alienígena, mas que a esconderam, e muito bem. E o assunto foi objeto de uma investigação da Força Aérea dos Estados Unidos que durou várias décadas. No final, os militares garantiram que não conseguiram comprovar a existência dos OVNIs. Aqui, também, muita gente duvida. E os relatos de encontros de Terceiro Grau continuam.

Se existem não está provado. Se não existem, também não. Podemos até acreditar na sua existência, mas existe uma larga faixa cética, que não vê inteligências ou tecnologias superiores comandando naves que visitam a Terra. Mas no meio desta descrença sempre sobra a indagação: Será que existem? E nesta hora é que podemos exercitar o velho ditado argentino: Não creio, mas que existem, existem.

E você, o que acha? Acredita na visita de outras inteligências? Que somos observados por “deuses astronautas”? Ou que tudo não passa de imaginação? Qual é a sua opinião?

CONCORRÊNCIA ENTRE BLOGS

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Este é um assunto que já abordei aqui, mas volto a ela por indicação da Ale, do Login Style. Ela entrou no meme e acabou me indicando. Então, vamos, de novo, à questão.

Antes da Ale, a Veridiana seguindo um desafio lançado pelo Carlos Carvalho e dado continuidade pelo Silvano, pergunta se eu acho que os blogs são concorrentes? Ou se eles fazem concorrência um ao outro? A mesma questão me foi posta pela Poliane, do Rumorejo.

De certo modo, sim, somos concorrentes, pois todos estamos buscando leitores e eles acabam se dividindo entre os inúmeros blogs existentes. Esta é a lógica que, no meu entender, não funciona no caso da blogosfera. E por uma razão simples: quem lê os blogs não os vêm como concorrentes, mas como complementos.

Particularmente, não vejo os blogs que leio com frequência como concorrentes. Muito deles são monetizados, outros não. Nem por isso deixo de lê-los e, muitas vezes, falam de assuntos próximos. O que acho que ocorre é a complementação, com a criação de conversações que se entrelaçam.

Na blogosfera existe espaço para todos. E como bem frisa a Ale, também existe leitores para todos: miguxos, donas de casa, probloggers, nerds, geeks, etc. A blogosfera, na verdade, é muito maior do que os blogs que lemos e, nela – repetindo – existe espaço para todos. Concorrência? Não vejo assim, não.

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