Prisão versus ensino

Todos nós, hoje, nos preocupamos com o que está¡ acontecendo nas prisões.

Delas, verdadeiros cursos de pós-graduação em crimes, os “chefões” comandam seus subordinados e espalham medo, ampliando a sensação de insegurança.

O mais estarrecedor, no entanto, são os números envolvidos na manutenção destes depósitos de humanos.

Os números exatos, não os tenho, mas li que manter um preso custa cinco vezes mais que educar alguém. É, sem dúvida, um alto custo para a sociedade, já que temos alguns milhões de pessoas encarceradas.

As prisões, que nasceram para por fim ao suplício, forma de castigar quem cometia um desvio, não mais cumprem sua função. É preciso reiventá-las.

Não tenho o caminho. O que sei é que é inconcebível gastarmos mais com um prisioneiro do que com um estudante.

O que precisamos, de verdade, é dar prioridade ao ensino, começando pela base, passando pelos cursos técnicos, que preparam os jovens para uma profissão, e chegando à universidade.

Como já¡ se comprovou em outros países, esta é uma excelente forma de inclusão social, de prevenção do crime e de preparação do paí­s para o futuro.

Gastando mais em educação, certamente vamos gastar menos em prisões.

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