No Brasil, a venda do corpo ainda é um tabu.
A prostituição, como esta venda é conhecida, não é bem vista na sociedade, daí usar-se eufemismos como “garotas de programa”, “acompanhantes”, etc.
O problema se dá, mais, do lado feminino. O machismo latino – e brasileiro – jamais será capaz de admitir que a mulher deva ter a liberdade de usar o seu corpo.
Em alguns países a prostituição é reconhecida, uma profissão. É o caso da Holanda. É o caso da Alemanha.
A propósito desta última, espera-se que, durante a Copa do Mundo, o país receba nada menos do que 40 mil prostitutas.
O objetivo das “meninas” e “meninos” é claro: faturar um extra com os milhares de turistas que irão à Alemanha acompanhar a Copa do Mundo.
Imaginem se fosse no Brasil.
Seria um escândalo. Lá, no entanto, nada mais normal.
Não defendo a prostituição, também não a aprovo. Mas acho que a mulher e o homem tem o direito de dispor do seu corpo do jeito que quiserem.
O que não adianta é tapar o sol com a peneira, achando que o problema não existe. Ele existe. E neste caso, é melhor tornar este tipo de atividade legal.
Fica mais fácil de fiscalizar, de controlar e, de outro lado, pode dar dignidade à mais velha profissão do mundo.