O QUE SIGNIFICA SER HUMANO?

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A pergunta do título não é retórica. Ela parte da constatação, feita pelos geneticistas, que o ser humano está muito próximo de outras espécimes existentes no planeta. Quer um exemplo: o chimpanzé

Segundo os último estudos, nós e eles temos 94% de identidade genética. O que significa, que entre uma e outra espécime – e não existem nos cientistas dúvidas que são duas, diferentes – apenas 6% de todos os genes são exclusivos de cada uma.

A constatação dos cientistas, que foi publicada no final de dezembro, partiu de um estudo em que eles procuravam identidades genéticas entre vários animais: homens, chimpanzés, ratos e cães. Cada uma delas, segundo o estudo, tem famílias de genes de origem comum, daí a semelhança existente.

O mais importante, no entanto, é que a pesquisa demonstrou que, no caso dos humanos, há uma diferenciação no que se refere aos genes que influenciam as funções cerebrais, aumentando-as se comparado com outras espécies. Está aí, no entender dos cientistas, o que nos torna humano: pensarmos e termos mais funções cerebrais.

O resultado da pesquisa, de acordo com os pesquisadores, vai no sentido de demonstrar que a duplicação e perda de genes representa um papel mais importante na evolução do que a mudança simples de genes. O foco da pesquisa foi a diferenciação entre homens e chimpanzés.

Usando um novo método, eles demonstraram, com base no estudo de mais de cinco mil famílias de genes, que os humanos ganharam 689 genes e perderam 86. Em contrapartida, os chimpanzés perderam 729. Depois de uma complicada conta, os cientistas chegaram à conclusão que foi este ganho que diferenciou o homem, mesmo ele tendo 96% de genes idênticos aos chimpanzés.

Os pesquisadores acham que colocaram um novo foco na pesquisa genética a partir de suas constatações e que isso vai levar ao estudo não do que é idêntico entre as espécies, mas o que nelas há de diferente. No caso dos humanos, eles não afirmam, mas deixam a entender que o que nos torna o que somos é a capacidade cerebral e foi isso que representou o principal papel na evolução humana.

(Via Eureka)

basta.jpgO FIM DA BARBÁRIE

 Ao questionarmos nossa humanidade, do ponto de vista genético, não pensamos, muitas vezes, sob a ótica da moral. Mas é hora de fazer isso, novamente, e refletir, mais uma vez sobre a inominável ação de facínoras no Rio de Janeiro, vitimando uma criança inocente.

São atos como este que nos fazem sentir impotentes e descrer de ações que não sejam uma retaliação tão ou mais violenta que a praticada. Isso, no entanto, não resolve. Portanto, é preciso refletir e, nesta reflexão, deixar bem claro o repúdio não só a este ato de barbárie, mas a qualquer tipo de violência.

Resta pedir que os culpados sejam exemplarmente punidos. Mas que sejam tratados como seres vivos – humanos, acho, não são. E imaginar que a morte de João Hélio signifique uma mudança no país, para que outros inocentes não paguem com a vida a barbárie de alguns.

Vejam os outros participantes deste protesto no Pensieri e Parole.

E O ABORTO, COMO FICA?

Se estamos falando de vida e de sua preservação, podemos, também, discutir um outro tema que é polêmico: o aborto.

É sobre ele a pesquisa da semana. Vá à barra lateral e confira as opções. Escolha uma e vote. E, se quiser contribuir para o debate, deixe um comentário.

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