Antes de tudo, que fique bem claro: não sou a favor da violência, não a justifico e não concordo com ela, seja usada contra quem for.
Posto isso, posso dizer que há, em relação a violência no Brasil, sobretudo quando se trata do tipo de ação ocorrida em São Paulo, uma só ética.
Olha-se, de um modo geral, as condições dos presos e dos presídios, o acesso a eles e os controles que devem ser exercidos. E este olhar é, sempre, no sentido de chamar a atenção para os defeitos das prisões brasileiras, que, por sinal, são muitos.
As condições deveriam melhorar? Sim, sem dúvida. Mas, de outro lado, é preciso estabelecer um melhor controle do próprio preso. Como muito bem assinala Michel Foucault, a prisão representa uma punição. Não férias forçadas.
O olhar sobre a questão não contempla, no mais das vezes, a questão dos policiais. Eles são vistos como violentos. E nada mais.
A Polícia é um dever do Estado. É através dela que o Estado exerce a repressão àquilo que é considerado fora dos padrões, punido na forma da lei.
No caso da ação das organizações criminosas, se a Polícia – e por conseguinte o Estado – não reagir à altura corre o risco de nos deixar nas mãos dos bandidos.
A população, neste caso, precisa entender que a Polícia tem um papel e ele é de repressão. Nele, deve usar a força necessária para se contrapor ao crime, sobretudo ao crime organizado.
O que nós, como cidadãos, devemos exigir é tolerância zero.
Para o cidadão que cumpre suas obrigações e respeita a lei, o crime é um acinte. Por isso deve ser combatido de todas as formas e com todas as forças.
As experiências de tolerância zero mostraram-se efetivas. Nelas, a Polícia teve respaldo do Estado e da população.
É o que precisamos fazer aqui se quisermos uma mudança na atual situação.
Uma resposta
EU TE APoIO, CACAI!
SINTO SAUDADES!
ME LIGA AÃÍ!
SUPER TE AMO, BEIJO!