EU QUERO PAZ, AGORA!

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“Eu tenho um sonho”.

Como Martin Luther King, um dos ícones da não violência, eu poderia começar este post repetindo o célebre chavão que usou em um dos seus mais famosos discursos, comandando a ação dos negros dos Estados Unidos na luta pela igualdade de direitos.

Sim, eu tenho um sonho. E é de ver o Brasil, essa terra da diversidade, longe da violência, com paz. É realizável? Eu acho que sim. Mas também acho que depende de uma ação que envolva todos os brasileiros – ou pelo menos sua maioria.

E é o que aqui, agora, começamos a construir, com esta blogagem. A participação de blogueiros de todo o Brasil mostra que há, sim, uma preocupação com a violência e, como contrapartida, um desejo de paz, de não violência. Poderíamos, então, gritar: Nós queremos paz! E queremos agora!

Não é assim que as coisas funcionam, todos nós sabemos. Para chegar a um clima de paz, de não violência há um caminho. E ele não é curto. Os exemplos já nos foram dados por Luther King, por Ghandi e por vários outros líderes que, em várias partes do mundo, adotaram a não violência como princípio. Basicamente – e em uma grossa simplificação – funciona assim: Não faço aos outros o que não desejo para mim.

Neste aspecto a não violência começa no pequeno gesto. E passa, e muito, pela educação, que leva a um outro passo, o da integração econômica, de melhores condições de vida. O que temos de fazer, então, é começar um caminho que, no caso do Brasil, vá, de passo em passo, melhorando as condições de vida da grande maioria, universalizando a educação, proporcionando empregos e renda.

Se efetivamente quisermos paz – e todos nós a queremos – temos de começar agora.

UM CUSTO ALTO

 

A violência não é o que está lá, distante de nós. Um levantamento feito pelo professor Ib Teixeira, da Fundação Getúlio Vargas, mostrou que o Brasil gasta cerca de 7% do seu PIB com a prevenção da violência. É um número impressionante: 70 bilhões de dólares por ano.

E este é o custo direto. Pois há o indireto, representado por menos turismo, menos investimentos, menores negócios e toda uma cadeia de eventos que, no final, torna esse custo muito maior. Quem perde? Todos nós.

Se tivéssemos paz, todo esse dinheiro seria revertido para a saúde, para a educação, etc. Que diferença faria. Defender a não violência, neste caso, também é interessante do ponto de vista econômico.

ALGUMAS REFERÊNCIAS

 

A Internet está cheia de referencias sobre a não violência – e sobre a própria violência. No primeiro caso, as primeiras referencias são Ghandi e Luther King.

Uma boa visão do que eles foram e fizeram pode ser visto na Wikipedia. Sobre não violência, um bom local é o Projeto Não Violência, cujo objetivo é espalhar este princípio pelas escolas. Ainda sobre o assunto, existe o Cultura da Paz.

A entrevista do professor Ib Teixeira, que fala sobre o custo da violência pode ser visto no Dinheiro na Web, do portal Terra.

Existe muito mais. Se você estiver interessado é só fazer uma procura no Google por palavras chaves e vai ter um vasto material nas mãos.

QUEM PARTICIPA

Não deixe de visitar os blogs que estão participando desta blogagem coletiva. São eles:

Encanto, Cris Penaforte, Helena, Renata, Tati Sabino, Simpatia e Esculacho, RamsésSecXXI, Prosa Eletrônica, Pauta do dia, Lila, Ernani Mota, Zeca, Taís Moraes, Miguel, Yvonne, Gabrielle, Cássio, Lili Bolero, Claudinha, Sérgio, Camu, Ricardo, Dácio, Simone, Cláudio, Marcelo, Carlos, Wilson, Denise, Saramar, Sônia, Diana, Vera Fróes, Caroline, Adão, Gustavo, Edson, Enoísa, Mani Adaia, Tertu, Patty, Karina, Alessandra, Dita, Jorge, Marta Bellini, Júlio César, Alexandre, Paulinha, Daniele, Carlos, Ricardo, Meire, Cilene, Sônia, Flávio, Crys, Erika, Márcia, Betty, Úrsula, Deby, Bruna, Drica, Morena, Carla, Ceci, Fábio, Helenice, Laura, Lana, Paloma, Guilherme, Flávia, Ana, Marcela, CAntonio, Fernando, Maíra, Fernanda, Tina, Denise, Alexandre Alf, Sam, Regina, Flávia Sereia, Elza. Lia Noronha, Lulu, “http://okcomputer.zip.net/”>Ok Computer, Olhos de Mel.

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