Viajar sempre é um prazer – pelo menos para mim. Gosto de conhecer os locais que visito andando pelas ruas, usando os mesmos meios de transportes que os locais usam e, até, fugindo um pouco dos locais mais turísticos. Em alguns casos, como o de Paris, eles são imprescindíveis. Não há, no meu entender, como ir à cidade e não ir ao Louvre só à torre Eiffel, por exemplo. E é nessa hora que algumas dicas sempre ajudam.
No caso dos chamados grandes monumentos, sobretudo o Louvre e a Eiffel, eles tem sites na internet. Neles pode-se comprar o tíquete de acesso por antecipação, com a vantagem de não precisar enfrentar filas de até duas horas, dependendo do volume de gente. Quem faz isso, acaba se beneficiando das entradas para grupos, mesmo que esteja sozinho. Só descobri isso, nos dois casos, depois de enfrentar as filas. Graças a esta experiência, não enfrentei filas em Giverny para ver a casa e os jardins de Claude Monet, o pai do impressionismo. Neste caso, o tíquete é comprado no Museu dos Impressionistas, junto com a entrada para ver o seu acervo. Vale a pena pesquisar antes na Internet e, com isso, ganhar um bom tempo nas visitas.
Como gosto de andar, acabei comprando um aplicativo para iPhone com várias caminhadas por Paris, o Paris City Walks. Uma breve pesquisa no Google mostrou que existem publicações e sites que oferecem esta mesma oportunidade. Vale a pena estabelecer estes roteiros pois, com eles, se ganha tempo e se tem – é o que acho – uma visão melhor da cidade e de sua gente e coisas. Outro instrumento que usei bastante foi o Mapas do Google, também no iPhone. Ligando um ponto ao outro, ele torna muita mais fácil chegarmos onde queremos.
Usei, ainda, um aplicativo do Metrô de Paris. Com ele, é possível estabelecer roteiros com conexões não só das linhas do metrô, mas com o RER, o trem que serve os subúrbios e ainda chegar às estações do TGV, o trem de alta velocidade que serve às regiões francesas. No caso do TGV, ele tem um esquema de vendas de bilhetes on line. Uma outra ferramenta que usei foi o guia sobre Paris do Lonely Planet, que é completo, mas não sei se tem edição em português, pois usei o app do iPhone. Por fim, as dicas da Lina, do Conexão Paris, me ajudaram a escolher locais e roteiros. Vale a pena dar uma olhada no blog dela, uma brasileira que está há anos na cidade e a explora, e bem.
Ah, e para terminar, duas curiosidades. A primeira é que a francesas não escondem os cabelos brancos. A coisa mais normal é ver mulheres com cabelos grisalhos, sem pintura. diferentemente do Brasil onde elas ficam louras – ou será preconceito meu?. E uma coisa a mais: a tara dos japoneses por produtos da Channel. Não há um grupo em que as bolsas da grife não esteja presente. Vi no free shop do Aeroporto Charles De Gaulle japoneses fazendo uma verdadeira limpeza na loja que vendia perfumes da marca. Era quase que como um frenesi,