Todos nós, de um ou de outro jeito, buscamos a felicidade, sobretudo nos relacionamentos que estabelecemos, começando pelos amorosos. Também buscamos a segurança, estabelecendo um ambiente que no deixem tranquilos e seguros. Só que, em tempos de necessidade, um parceiro inseguro pode estar nos fazendo um favor, ficando mais alerta a um possível perigo.
Tem dúvidas sobre isso? Eu também tinha antes de ler o resumo de um estudo feito por cientistas de Israel e publicado em um dos mais prestigiados jornais de psicologia. Segundo estes pesquisadores, a evolução nos moldou de forma que em um grupo tenhamos tanto gente segura, quanto insegura.
Quando há qualquer tipo de ameaça às relações pessoais, sobretudo às mais próximas – como no caso de um casal – as pessoas reagem de maneiras diferentes, de acordo com a sensação que tem de que o seu ambiente seja mais ou menos seguro. E aqui, alguns são mais ligados em “perigos” de todas as espécies.
Para o grupo de psicólogos, o “viver perigosamente” explica o porque de algumas pessoas terem relacionamentos não seguros e gostarem de um ambiente mais hostil. Isso os deixa mais afinados, mais atentos ao que está acontecendo e com melhor percepção do perigo. E este grupo, embora as pessoas gostem de segurança, representa quase metade da população, segundo o estudo.
Para testar a ideia inicial de que juntando pessoas seguras e inseguras é benéfico para a sobrevivência de ambos. Os cientistas juntaram em uma sala pessoas seguras e inseguras e simularam um incêndio, descobrindo que os inseguros reagem de forma muito mais rápida ao perigo do que quem é mais seguro.
Quem tem um ótimo relacionamento, formando casais estáveis, por exemplo, tem a tendência de ver o mundo como um lugar seguro. E isso leva a que ajam de modo positivo, pensando à frente, sem se permitirem pensamentos negativos. São, ainda, mais ligados aos grupos, a seus amigos e parceiros.
Os inseguros, por sua vez, operam em oposição a estes e uma de suas característica é o fato de tentar resolver, sozinhos, seus problemas, não os colocando para o grupo ou para o parceiro, fugindo de um padrão. A forma como agimos é decorrente da que fomos criados, se recebemos mais ou menos atenção dos pais, o que pode levar a uma maior ou menor confiança nos outros.
O final é que, ao contrário do que achávamos, a insegurança pode ser um benefício e ter do lado alguém que é inseguro pode, em tempos de perigos e de mudanças, nos ser benéfico, já que está mais antenado com o que acontece do que aqueles que, seguros, confiam que as coisas irão dar certo. Neste caso, pensar no pior ajuda. (via Live Science)
CAMPANHA DE COMENTÁRIOS
Um dos marcos da blogosfera é a participação, com conversas sendo estabelecidas através de comentários nos blogs que gostamos e que frequentamos. Muitos comentam, muitos não o fazem. E foi para estes últimos leitores, que nos visitam mas não participam das conversas, que o Blog das Gurias e o Sacola Phyna lançaram o movimento Comente Mais.
Soube da campanha pela Luma, do Luz de Luma, que é muito antenada no que ocorre na blogosfera e decidi aderir a ela. Na barra lateral está o selo da campanha. Se quiser também aderir é só clicar no selo que será redirecionada para o Blog das Guria, onde pode pegar o selo, colocando-o no seu blog.
Vamos participar, aumentando o número de conversas na blogosfera. No final, todos ganham.
5 Respostas
Eu leio muitos blogs Lino. E minha politica é sempre a mesma. Se me leem e comentam. E vou lá leio e comento. Se só leem, eu também só leio. Você comentou, vi comentar também.
Sobre o tema em si, penso que não era necessário uma pesquisa para chegar a essa conclusão. Bastaria apenas observação socila.
No segundo filme da Trilogia: Exterminador do Futuro, num determinado momento, o John Connor é segurado pelo pescoço, ele então reage raivosamente e recebe a resposta:
– Agora melhorou. A raiva em certas circunstâncias é melhor do que o desespero.
Fácil assim!
Oi Lino!
Interessante essa teoria, vou pensar mais sobre o assunto. Quanto aos comentários, sou totalmente a favor da campanha e vou participar. Eu tenho por norma – visitar e comentar – se não tenho tempo para fazer os dois prefiro não visitar. Vou colar o selo lá no BM também.
beijo grande,
Lino, eu visito blogs e comento. Se o blogueiro nao me dar valor…eu também nao vou ficar dando uma de masoquista, visitando, valorizando. Acho que, recebe muitos comentários quem comenta. Quando eu tenho muito tempo e visito, normalmente, recebo. Aquela coisa: É DANDO QUE SE RECEBE!
Quanto ao post, há momentos na vida da gente, Lino, que a inseguranca até ajuda.-.:A nao meter os pés pelas maos. Eu gostaria de ser um pouco mais inseguranca.
Bjs e dias felzies
Grande Lino!
Puxa, com que prazer eu li seu comentário no meu Antigas Ternuras! Obrigado pela visita.
Sobre este seu post, rapaz, eu imaginava que os inseguros procurassem sempre ouvir os outros antes de tomar uma decisão. estou pasmo de saber que é exatamente o contrário!
Eu me considero um cara seguro, especialmente por ser pragmático e bastante racional. como costumam ser os virginianos. Mas eu não tenho o hábito de procurar a opiniáo alheia sobre problemas que eu tenho que resolver. Pelo visto, talvez eu não seja tão seguro assim…
Bom final de semana. Carpe Diem. Aproveite o dia e a vida.
Buscar a felicidade a qualquer custo pode levar ao oposto.
Qt a comentar, desde que não haja patrulha querendo enquadrar os blogueiros nos moldes ANTENADOS, tudo bem.E o medão da patrulha detonar em artigos demolidores, injuriosos, criminosos e sem defesa, se metendo em assuntos que não lhe dizem respeito.Tudo é relativo .Se não houvesse tanta detonação pessoal mais gente comentaria.Na dúvida, muita gente não gosta de confusão.