BEIJO, EUFORIA OU ÊXTASE?

Por curiosidade digitei lá no Google a palavra beijo e ele me retornou com uma série de links. Observei, então, o número de ocorrências de páginas que contém a palavra. São nada menos do que 8,2 milhões. Não fiz um comparativo com nenhuma outra, mas acho que é uma quantidade expressiva, mostrando como o beijo ou assuntos a ele relacionados são abordados na Grande Rede. Por que isso? Qual é o objetivo de se falar do Google e, a partir dele, de beijo ou beijos? Sinceridade! Precisava de uma introdução para o post e achei que esta seria uma boa forma de começar, até desviando um pouco a atenção do assunto.

Sim, o post é sobre beijo. Seguramente, um dos melhores resultados do envolvimento de duas pessoas. Com ele, podemos iniciar um belo romance, selar a paz de um desentendimento ou, simplesmente, reconhecer a amizade ou o companheirismo. O beijo pode indicar se estamos mesmo apaixonados, mas não é só isso que demonstra, pois tem implicações inclusive no nível físico dos, digamos assim, “beijantes”. E um desses resultados é que pode criar, sim, momentos de euforia e êxtase, resultado do funcionamento do organismo, através de uma química que, junta o físico com o emocional e dispara estímulos para todo o corpo.

Por tudo isso é que achei interessante uma lista encontrada nas minhas andanças pela internet. Salvei-a, mas esqueci de anotar o endereço de onde a encontrei. Com isso, fico devendo o crédito, pois não fui eu – e tampouco quem a publicou antes – que a inventou. Confiram abaixo e, depois, voltamos a falar no assunto:

  • Metade das pessoas tem o seu primeiro beijo amoroso antes dos 14 anos de idade.
  • Os corpos das pessoas, enquanto ocorre o beijo, produzem substâncias 200 vezes mais poderosas do que a morfina em termos de efeito narcótico. É por isso que um casal pode sentir euforia ou êxtase durante um beijo.
  • “Beijo de borboleta” é o nome dado a uma espécie infantil de beijo onde se esfrega suavemente os cílios no nariz ou bochechas de outra pessoa, com o movimento da pálpebra.
  • O beijo de língua é chamado de “união de almas” na França. Comumente os franceses são atribuídos pela invenção deste tipo de beijo.
  • O prazer do beijo pode estar ligado ao fato do tato labial ser duzentas vezes mais sensível do que o tato nos dedos.
  • Uma mulher beija uma média de 80 homens antes de casar, de acordo com estatísticas feitas nos Estados Unidos.
  • Estudos indicam que 66% das pessoas mantêm os olhos fechados enquanto beija. O restante sente prazer em observar a miríade de emoções no rosto do parceiro (a).
  • Nos tempos medievais os beijos eram levados a sério. Se um casal era pego “nos agarros” poderia ser forçado a casar.
  • Beijar em público não é bem visto no Japão, Taiwan, China e Coreias. Os beijos japoneses típicos são “beijocas” para nós e parecem ter sido criados para censurar a perda da moral do ocidente. Um casal japonês deve manter certa distância antes de se curvarem de ousar se curvar para encostarem os lábios por um segundo.
  • Em alguns locais ou certas ocasiões beijar é crime. Nos EUA, no estado de Indiana, é ilegal que um homem de bigode “beije habitualmente seres humanos”. Na cidade de Hartford, Connecticut, é ilegal que um marido beije a esposa no domingo.
  • O beijo mais longo durou 31 horas e foi realizado para um programa de televisão chamado “Ricki Lake” em 2002, na cidade de New Jersey.
  • Nos EUA os beijos nas bochechas só são dados por pessoas íntimas e não é o cumprimento padrão como no Brasil ou na Europa.
  • Os antigos romanos beijavam uns aos outros nos olhos ou na boca como cumprimento.
  • Os esquimós, polinésios e malásios esfregam os narizes ao invés de beijar.
  • 20. Mas ao contrário da crença popular os esquimós não apenas esfregam os narizes uns contra os outros para mostrar afeto e amor. Assim que os narizes se encontram eles abrem um pouco suas bocas. Em seguida eles inspiram profundamente e soltam o ar pelo narizes, com os lábios cerrados. Depois de saborear os aromas uns dos outros, os parceiros pressionam o nariz contra as bochechas uns dos outros e ficam parados nessa posição por um ou dois minutos.
  • Uma pessoa comum passa 20.160 minutos (14 dias) da sua vida beijando.
  • Estima-se que os homens que beijam suas esposas ao se despedir, antes de sair de casa, vivem cinco anos mais e ganham salários maiores do que aqueles que apenas batem a porta. Os homens da última categoria também tendem a sofrer mais acidentes de trânsito.
  • Beijar apaixonadamente por 90 segundos eleva a pressão sanguínea e causa aceleramento cardíaco. Aumenta o nível de hormônios no sangue reduzindo a expectativa de vida em um minuto.
  • Beijar ajuda a prevenir contra cáries, pois aumenta a produção de saliva que colabora na limpeza da boca.
  • Quem beija troca saliva contendo diversas substâncias como gordura, sais minerais, proteínas, etc. A troca destas substâncias pode incentivar a produção de anticorpos pela sua relação com antígenos associados a diferentes doenças.
  • Um beijo romântico rápido queima entre uma e três calorias. Um beijo de boca aberta com contato de língua de curta duração pode queimar cinco calorias. Um beijo de um minuto pode gastar até 26 calorias. Isso é o dobro do gasto de uma corrida intensa, na subida.
  • Durante o ato do beijo você coloca 29 músculos faciais em movimento. Em outras palavras o beijo pode ser usado como exercício eficiente para prevenir o aparecimento de rugas.
  • Beijar ajudar a relaxar e a reduzir os efeitos do estresse.

E então, o que achou? Confesso que tem algumas informações que não sabia, como a do benefício da troca de fluidos provocada pelo beijo ou de ser crime beijar em alguns locais. Latino que somos, com famas de quentes, o beijo meio que fundamental para o nosso relacionamento, sobretudo quando envolve amor, paixão e sexo. Se isso não for justificativa para beijar, que se leve em conta, então, o seu lado terapêutico, de diminuir o estresse e melhorar nossa aparência, com a redução das rugas devido ao exercício facial que provoca.

Pode parecer que algumas informações são brincadeira. Acredite, não são. Os dados sobre os efeitos do beijo são científicos, testados. E as outras, sobre costumes de vários lugares, refletem como cada cultura encara o beijo. Não está aqui, mas na Rússia – e nos paíes eslavos – os homens se beijam, e na boca. Aqui, no Brasil, e na América Latina de um modo geral, isso seria impensável, pelo menos entre homes heteros. Se faz bem, queima calorias, diminui o estresse e contribui para a saúde, não temos desculpas para não beijar.

Então, não perca a oportunidade. Vamos seguir a receita, ficando mais saudáveis, mais relaxados e mais magros. Quando mais beijarmos, melhor. Ficamos combinado assim?

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