O título vem de um dito popular bastante comum na minha infância e juventude e denota a dificuldade de se encontrar uma pequena coisa – a agulha – no meio de algo muito maior – o palheiro. Achei que a imagem era propícia ao assunto de hoje que é, exatamente, a procura, não a física, que nos envolve na busca de algo que sabemos ter mas não conseguimos achar. Nunca antes – como diria o “noço” presidente – houve tanta coisa para procurar e meios tão eficientes de achá-los.
Está parecendo meio esotérico? Explico: Estou falando de buscas na internet, que oferece um mar de informação, com praias imensuráveis. Nela, o que procuramos é apenas um grão de areia. Como achá-lo? O Google, dirá você. Sim, ele é uma ferramenta, mas não a única. Os mecanismos de busca tornaram-se essenciais à internet. Sem eles, temos à disposição um mundo de informação mas não conseguimos chegar a ele. Com estes mecanismos é possível achar a agulha no meio do palheiro.
E é por isso que esses mecanismos são importantes. Eles indexam bilhões de informações e as colocam ao nosso dispor a partir de uma palavra digitada. Acha, ou pelo menos se aproxima bem, do grão de areia daquela imensa praia. E é por isso que os números envolvidos nas buscas pela internet são meio que absurdos. Mensalmente, são cerca de 8 bilhões de busca. O que, não há dúvida, mostra o poderio dos mecanismos de busca, liderados pelo Google.
Outro número é que dos usuários de internet nada menos do que 97% utilizam os sites de busca e 80% encontram o que necessitam através da busca, usando os mecanismos disponíveis. Olhados assim, friamente, os números continuam significativos, mas não dão, no meu entender, a dimensão do volume de tráfego que isso gera a cada segundo na internet. Imagine que, segundo os últimos dados do Ibope, no Brasil temos 25 milhões de internautas.
Se cada um fizer, por dia, apenas uma busca, são 25 milhões delas. E isso é apenas uma parte do tráfego que criamos, pois temos nossos favoritos, chegamos os sites noticiosos, lemos os blogs de nossa preferência e navegamos aleatoriamente, até para descobrir novas coisas. Toda essa atividade, envolvendo todo o planeta, gera uma quantidade absurda de dados. Deles, os mecanismos de busca, que conseguem medir suas atividades, são apenas um aspecto.
A internet, hoje, está integrada à s nossas vidas, à nossa atividade. E tende, segundo especialistas, a representar papel ainda mais importante. Ela chegou a um tamanho que mesmo a imaginação mais fértil não alcança tudo o que ela tem, oferece. Não temos mais um rio de informação, mas todo um universo. E, nele, sem os mecanismos de busca jamais acharíamos a agulha no palheiro. Pense nisso!
4 Respostas
Oi Lino!
Pois é, não sei como sobrevivi sem internet! Rs. Hoje , eu chamo o Google de meu santo, quando faço pesquisas, logo apelo pro meu santo resolvedor de dúvidas (ou pior, complicador com tantas informações a checar). Estamos conectados com o mundo e é , para mim, comlicadÃssimo viver sem a net! Beijos.
Se não fossem os buscadores, principalmente o Google, a internet continuaria aquela coisa meio nerd, meio empresa.
Um abração.
Oi, Lino.
Palavras de um Amigo:
“Fico sem televisão. Não fico sem internet.”
E Eu, sem o Google, não fico também.
Beijos mil!!!
Lino,
Para mim, a internet está sendo o meio de comunicação mais rápido. Mais que o telefone. Com um simples clique em “enviar”, comunico-me com centenas de pessoas ao mesmo tempo e, muitas vezes, não preciso nem me preocupar em ouvir respostas bobas. É muito mais rápido e prático que o telefone.
Quanto à pesquisa pela internet, também é muito rápida, graças a São Google e outras formas de busca. A procura em livros e outras fontes de informação, aos poucos, vai sendo deixada para trás. Até para conhecer o Museu do Louvre, posso fazê-lo da frente de meu computador, em minha casa. Será que não estamos ficando preguiçosos demais? Se, para uma simples soma de 2 + 5 +1, algumas pessoas já necessitam de uma calculadora, será que a internet, ou São Google, não nos fará desaprender de pesquisar e/ou raciocinar sobre algum assunto? Pois se já está tudo pronto!
Abração.