Sabe aquelas coisas que parecem mentira mas quando você vai conferir acaba descobrindo que são verdadeiras? Pois é, descobri alguns fatos que, à primeira vista, parecem ser invenção de alguém mas que, na verdade, são históricos, comprovados. Portanto, podemos dizer que são verdadeiros. Isso, no entanto, não tira deles o rótulo de serem, no mínimo, engraçados.
É o caso, por exemplo, de a Grã-Bretanha e suas colônias, no século XVII terem um ano de 354 dias, somente. É que o Governo britânico de então adotou o calendário Gregoriano ao invés do Juliano, que todos usavam e que têm, como sabemos, 365 dias. Com isso, os ingleses tinham 11 dias a menos no mês de setembro. Mais tarde, as coisas mudaram e os dias foram restituídos com a adoção do calendário juliano.
Outro caso? A guerra dos 100 anos, que colocou em choque a França contra outros países na verdade durou 116 anos. E foi nesta guerra que apareceu Joana D´Arc (na ilustração), que liderou os exércitos franceses à vitória contra os ingleses. Ela também é que determinou quem, na verdade, era o verdadeiro rei da França.
Veja mais alguns fatos curiosos, mas verdadeiros:
- Os números arábicos, que todos nós usamos, não foram inventados pelos árabes, mas por matemáticos indianos. Eles foram modificados e transferidos para a parte árabe do Norte da África, de onde acabaram chegando à Europa e, depois, se transformaram em padrão.
- Depois da Guerra Civil que colocou Norte contra o Sul nos Estados Unidos, de 33 a 50% de toda a moeda em circulação no país era falsificada.
- Já na idade das luzes, em 1892 a Itália elevou a idade mínima das mulheres para o casamento para 12 anos de idade. Antes, o limite não existia.
- A guerra mais curta de todos os tempos foi travada em 1896 entre Zanzibar e a Grã-Bretanha. Ela durou somente 45 minutos.
- Apesar da natureza terrível do evento, o Grande Fogo, ocorrido em Londres em 1666, acabou por destruir mais de 13 mil diferentes casas, mas provocou a morte de apenas oito pessoas.
- As primeiras toaletes públicas pagas foi criada por Vespasiano, em Roma, em 74 AD. Sem dinheiro para a guerra, ele encontrou uma maneira de conseguir recursos construindo as toaletes e cobrando pelo seu uso. Desta iniciativa é que surgiu o dito: Dinheiro não tem cheiro.
- Daniel Boone, um dos mais populares caracteres do Velho Oeste – que realmente existiu – nunca, na verdade, usou aquele boné de pele de animal. Na verdade, ele detestava esse tipo de coisa e usava um chapéu de feltro.
- O primeiro contraceptivo da história é do Egito antigo. As mulheres usavam um supositório vaginal feito de substâncias ácidas e lubrificado com mel ou óleo, evitando, com isso, a gravidez.
- Na Segunda Guerra Mundial, as primeiras bombas lançadas pelos aliados sobre Berlim, a capital da Alemanha, acabou matando somente elefantes no zoo local.
Gostou? São interessantes, não é mesmo? Só que, se não as soubéssemos, isso não faria nenhuma diferença para o nosso conhecimento ou nossa vida. Podemos classificar as informações dentro do rótulo “cultura inútil”, mas podemos desfilá-las em uma conversa, mostrando quão letrados e informados somos, fazendo boa figura diante dos nossos conhecidos.
A história, mesmo a oficial, é cheia de fatos curiosos. Se a olharmos de perto veremos que muitas coisas poderiam ser classificadas como mito ou como invenções, mas aconteceram mesmo. É o caso da relação acima. E você, sabe de algum fato interessante que seja histórico? Conte-o aqui! (Via Listserve)
UMA PEQUENA MUDANÇA
Há algum tempo, desde que comecei a não escrever todos os dias, este blog – pelo menos é a regra – recebe três posts por semana, sempre às segundas, quartas e sextas-feiras. Foi um jeito que arranjei de conciliar o trabalho, que estava me assoberbando, com a manutenção do blog. Desde então, tenho dedicado menos atenção a este espaço, o que lamento. Mas o trabalho, aquele que fornece o leite das crianças, tem prioridade.
E é ainda em busca de uma adaptação a este ritmo de trabalho que estou, mais uma vez, mudando. A mudança é apenas de dias, com os artigos sendo publicados às terças, quintas e sábados. No final, o intervalo é o mesmo entre um e outro assunto falado. Com isso, espero ter mais tempo para o blog, dando-lhe uma maior atenção. Significa, ainda, que estou buscando a reativação das visitas, do intercâmbio, essencial para a blogosfera.
8 Respostas
Oi,LINO,estou convidando os amigos blogueiros para me ajudar na participação e divulgação de uma postagem coletiva no próximo dia 10 de agosto.
Os detalhes estão lá no meu blog.
Posso contar contigo??
( Desculpe o comentario padrão )
Abraços!!
Lino. Estou fazendo diferente de você. Ando com mais tempo para blogs agora…
Adorei as curiosidades “inúteis”! E estou tentando lembrar algumas para deixar aqui, mas me deu um “branco”…rs Se me lembrar, volto!
Gostei da guerra que durou…45 minutos! rs E desejaria que todas as guerras durassem até menos tempo!
Beijos, amigo!
Dora
dessas guerras de 45 minutos tem um monte na vida real! né? 😉
Adoro esses posts sobre curiosidades. Fiquei surpresa com essa guerra de 45 minutos nem podemos chamar de guerra não é mesmo?
Big Beijos
PS: errei o email no campo acima, se puder depois deletar o comentário agradeço.
Oi Lino.
Zanzibar e Grã Bretanha saÃram no intervalo e não voltaram para o segundo tempo.
Olá Lino, tudo bem? Recentemente li um artigo do seu site intitulado “Alguns nomes bem curiosos”. Gostaria de saber se posso usar ele ou parte dele em algum post do meu blog. Se sim, irei creditar a autoria do artigo à você.
Desde já obrigado. Um abraço, até mais!!!!
Pra completar a cultura inútil,o mel e o óleo,por sua consistência espessa,dificultariam a subida dos espermatozóides pelo canal vaginal até o óvulo.
Já foi dito que Einstein nunca foi um excelente aluno em matemática, tirava o mÃnimo para passar. Mas era um grande FÃsico, pois sua mente viajava muito além de um homem comum. Dizem as más lÃnguas que ele teve muita ajuda da esposa e do amigo, que eram formados em Matemática, na elaboração das leis da relatividade.
Se bem que, não tem nada a ver com os números, mas é uma informação interessante, que chega a ser uma lenda urbana.