Um amigo, ligado ao setor de automóveis, me disse que, só em Vitória, são colocados mais de 600 novos veículos por mês nas ruas.
Em outras cidades, capitais ou não, a situação deve ser semelhante, com milhares de carros novos ocupando as ruas a cada ano.
A consequência é que o trânsito fica, a cada dia, pior. E não há perspectivas de melhora, já que o poder público não dispõe de recursos suficientes para fazer frente ao problema.
Se tem de investir e os recursos são escassos, há de se escolher o investimento e ele, normalmente, é direcionado para serviços básicos. Neste caso, o transporte individual não é uma prioridade.
O resultado, então, é que estamos nos encaminhando para um trânsito que não vai andar. E o pior é que não temos alternativas para este problema.
Se isso é verdade para capitais, que normalmente tem mais recursos, imagine para as outras cidades.
Estamos condenados ao congestionamento.