Quem lê blogs sempre se depara com novidades, campanhas, correntes, comentários e muito mais. E foi o que me aconteceu.
Pulando de página em página – melhor, de blog em blog – acabei chegando ao Carpe Diem e, nele, o comentário feito pela Micha sobre uma postagem coletiva sobre cinema, sobre filmes que nos marcaram.
Interessante. De início, decidi não participar, já que chegara atrasado. Depois, mudei de ideia e é em razão disso este post.
Um dos filmes que mais me marcaram, sem dúvida, foi Blade Runner – em português, Caçador de Andróides.
O clima sombrio, decadente, a bizarrice dos múltiplos personagens, a visual dark, o vestuário diferente e algumas interpretações ótimas fizeram com que o filme se tornasse um cult. E me conquistaram.
Ridley Scott, o diretor, fez muitas coisas depois. Foi de coisas muito boas a obras que, tecnicamente bem feitas, são pura louvação do poder militar dos Estados Unidos, como é Falcão Negro em Perigo – Black Hawk Down.
É dele, também, Gladiador e Reino dos Céus – que aqui, no Brasil, foi chamado equivocadamente de Cruzada. Enfim, é um diretor consagrado e que costuma fazer ótimos filmes.
Nenhum deles, no meu entender, chega próximo de Blade Runner. Nele, um detetive decadente, Rick Deckard – talvez o melhor papel da vida de Harrison Ford – é encarregado de caça andróides, entre os quais o estranho Roy Battery – Rutger Hauer – e a esplendorosa Darryl Hanna, uma Pris de jeito futurista, estranha e com pouca roupa.
O roteiro é baseado no livro de Philip K. Dick, um dos mestres da ficção científica, que fala não de ação, mas de pessoas, dos seus medos, de suas dúvidas. E é isso o que fica do filme, que tem, ainda, uma ótima interpretação de Edward James Olmos e o aparecimento da bela Sean Young, uma andróide por quem Deckard acaba se apaixonando.
Mas chega, senão vou contar o filme todo. E este não é o objetivo. Até porque entendo que vale muito a pena vê-lo. Como diz um comentário feito no IMDB, mesmo depois de 17 anos, ele ainda brilha mais que os outros.
Vejam o filme. Garanto que vale a pena.
5 Respostas
Este filme tanto é lembrado, como foi em um dos comentários lá no luz e por um colega seu de profissão, José Ruy Gandra.
Blade Runner foi um filme cyberpunk. A boa nova para os aficcionados, é que foi noticiado que em 2007 uma edição comemorativa irá ser lançada em comemoração aos 25 anos do filme.
Off-topic: Não deixei de dar uma bisbilhotada no seu blogue e vi que está participando da blogagem coletiva agendada para o dia 25. Eu poderia pegar a gif da campanha para divulgar?
Bom fim de semana! Beijus
q bom q resolveu participar..o post comunitário foi inventado por mim e existe há 1 ano e 9 meses já..ele é quinzenal, sempre q quiser participar, fique a vontade…
nunca vi blade runner..mas até fiquei curiosa pra ver, depois de tantos elogios..e eu amo o harrison ford.
Obrigada por participar do post comunitário.
Beijosssssssssss.
Ola…
Muito bem lembrado, um icone do cinema sem duvida “Blade Runner” fora do seu tempo em uma epoca em que isso era algo muito mais bizarro do que podemos imaginar.
Realmente para ficar na historia.
Obrigado pela visita e palavras, belo blog tens aqui, voltarei mais vezes.
otima semana
[s]s
Lino
Escolheu bem o filme. Blade Runner é pra mim o melhor filme de todos os tempos. Já perdi as contas de quantas vezes vi. E sempre parece que tem alguma coisa nova.
Quanto ao Ridley Scott não dá pra acreditar nos filmes que ele fez depois. Não parece ter sido o mesmo cara que dirigiu Blade Runner. Não que os filmes sejam ruins, mas as histórias não ajudam (tem que arrumar uma desculpa pra perdoar ele!).
Lino, Blade Runner é um dos meus filmes favoritos.
O post está excelente, parabéns.
Abraços, Nick.