Uma vez mais estamos na antevéspera de uma eleição. Cabe-nos escolher quem irá nos representar à frente das Prefeituras e decidir quem serão os vereadores com assento na Câmara de Vereadores, responsável, dentre outras coisas, pela fiscalização do Executivo. A nossa escolha e o nosso voto serão decisivos em ambos os casos e é por isso que temos de escolher bem, colocando em postos de mando homens que tenham um passado limpo.
O passado, já lembrou alguém, não garante o futuro. Mas no caso das eleições pelo menos dá um indicativo. Se o candidato é honesto, tem uma vida limpa, as chances de que, ao assumir um mandato, continue procedendo desta forma são maiores do que os que não a tem e já fizeram da sua um problema. Certamente estes últimos irão levar os mesmos princípios para o cargo público e, se escolhidos, não irão servir, mas se servir deles.
Já disse, aqui no blog e em várias ocasiões, que considero a política fundamental. Sei que muitos não concordam, mas acho que sem ela pelo menos nos dá a chance de participar e mudar as coisas. Sem ela, isso não seria possível. Veja-se o exemplo das ditaduras, onde a política e jogo político são excluídos, o que subjuga o cidadão, colocando-o no medo e afastando-o de qualquer participação e, portanto, de qualquer decisão.
Acho que só podemos reclamar – e reclamar com razão – se nos envolvermos. E agora é o momento. Primeiro, precisamos mapear os que estão pedindo o nosso voto. Depois, comparar o que dizem com sua história de vida e ver se, eleitos, serão capazes de colocar em prática o que estão prometendo. E tudo isso deve partir de uma avaliação política, entendendo o todo da situação, e pessoal, que olhe a vida do candidato, identificando quem é, o que fez.
O que fizermos será decisivo. E todos nós, que blogamos ou que formamos opinião, temos maior responsabilidade, pois podemos influir no voto dos outros. O que proponho – e não se trata de uma blogagem coletiva ou algo assim – é que tomemos à frente da defesa do voto limpo, da escolha de quem não tenha um passado sujo, que não seja suspeito. E que a partir dela defendamos um voto consciente, que leve em consideração não o interesse pessoal, mas o coletivo.
Só com tal postura é que podemos contribuir para a melhoria da política e dos políticos. E como consequência, dar um novo caminho ao município, ao Estado e ao País.