Quem viu Blade Runner e se lembra da bela androide Rachel, interpretada por Sean Young, por quem o caçador se apaixona, pode ter uma boa ideia do que os pesquisadores estão buscando quando se trata da criação de robôs. Eles querem não apenas que estas máquinas se pareçam conosco – réplicas, portanto – mas que em contato com elas também a sintamos como se fosse humanas.
Um novo passo neste sentido acaba de ser dado por pesquisadores do Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Na busca de criar uma pele sensível para os robôs – uma forma de torná-los mais operável em ambiente humano – acabam de dar um passo que pode levar à criação de uma pele artificial que poderia ser aplicada aos humanos.
A pele, que será aplicada aos robôs e que pode beneficiar os humanos, se beneficiam da nanotecnologia e pesquisadores japoneses afirmam que é capaz de “sentir” quase que como a humana, identificando, por exemplo, o calor. Neste caso, o objetivo – como já dito acima – é que robôs e humanos possam trabalhar lado a lado, com as duas espécies (?) sentindo o que ocorre à sua volta.
Do lado dos Estados Unidos, tudo é pensando em relação à guerra. A analogia com Blade Runner é completa, já que os replicantes que voltam à Terra eram guerreiros. E é em busca de guerreiros que o Departamento de Defesa está. Só que a pesquisa militar pode beneficiar outras pessoas, permitindo que ganhem uma pele artificial e sensitiva, o que hoje, na verdade, não existe.
O que a pesquisa indica, em primeiro lugar, é que estamos mais próximos do que podíamos imaginar de ter um robô muito parecido com um humano, inclusive devido à pele, que imitará a humana, sendo-lhe superior em alguns sentidos, já que pode ser reposta sem problemas. Além disso, e em consequência da primeira pesquisa, temos a possibilidade de descobertas feitas serem aplicadas aos humanos.
No final, se os robôs respeitarem as leis de Isaac Asimov, não haverá problemas. O que pode ocorrer, no entanto, é que ao criarmos soldados e guerreiros estejamos no caminho das réplicas de Blade Runner, que voltam para nos assombrar e precisam ser caçados.
Em que você aposta? Os robôs serão novos humanos? Eu, particularmente, acho que não. Eles podem até ganhar um cérebro postônico, mas nunca serão como os humanos, se é que algum dia existirá réplicas como as de Blade Runner. (Via Live Science, em inglês)
19 Respostas
Como você não acredito que os robôs serão os novos humanos. E sinceramente não chegarão nem de longe, perto de Blade Runner. Imaginação é uma coisa. Fato, outra.
Em determinado momento no futuro, e isso pode demorar séculos, as máquinas aprenderão a raciocinar por si mesmas, basicamente porque algum humano, com boas ou más intenções (mas muito provavelmente más) inventará algo assim para obter algum beneficio.
Quando isso acontecer é provável que tenhamos problemas porque existirá então uma nova raça… eu não acho que coisas como Blade Runner são completamente impossÃveis de acontecer…
Eu tambem acho que nao. Mas temos que tomar cuidado para nao criar um RAL 🙂
Acho que eh mais facil fabricar humanos do que fabricar robos humanizados 🙂
Vamos ver semana que vem la no clube.
bjs
Lys
Lino Ventura
A amizade como um paradigma
Olá Lino
Eu acho a vida curta. Com o passar dos dias vividos, vou encurtando a minha e assim começo a achar que pessoas que se vão aos 88 anos estão indo cedo, na flor da terceira juventude. Poderia ficar mais, tomar mais um cafezinho, ou um chá com bolinhos como fazem os imortais da Academia Brasileira de Letras.
A partir de 2005, incorporei definitivamente, em minha vida, uma mudança total dos paradigmas de amizade. Passei a escrever com freqüência, inventando coisas, desabafando, criando assunto e já há algum tempo vinha pensando nisso; – Por que amigos que eu nunca encontrei, mas que se preocupam comigo, me escrevem quase diariamente, acompanham minha vida, (e eu muitas vezes acompanho a vida deles). “Menos Amigos†que alguém com quem convivi pessoalmente, mas de quem sempre soube muito pouco e que me escreve uma vez a cada 6 meses, quando escreve?
Acho que são tempos em que precisamos repensar como as relações se dão, porque as coisas mudaram. Sem dúvida, o contato fÃsico é importante, mas existem outras formas de se compartilhar a vida, hoje em dia, e todas elas têm seu valor e seu espaço.
Estou apaixonada por meus amigos virtuais! Nem vou citar todas aqui, pra não correr o risco de esquecer ninguém, mas todas amigas e amigos antigos ou novos são muito especiais.
Um abraço
Yvone Pereira
só tem uma palavra para isso: ASSUSTADOR!!!
Não creio que robôs ameacem os humanos, nem que possam ter a flexibilidade da mente humana. Só os humanos seriam capazes de abstrair. Robôs racionalizam sempre.
Oi Lino td bem? Essa coisa de robotica é um espetaculo. Olha, preciso de sua ajuda. Tou querendo fazer uma blogagem coletiva a respeito da violencia que anda tendo aqui na minha cidade. Gente de bem sendo assassinadas , assassinos mandados p matar. Olha meu post de hoje por favor p saber do q falo, e me dá uma dica do tema e do dia, ja q vc ja participou de algumas blogagens coletivas. Bjs!
Quanto a sua pergunta, acho meio perigoso essa coisa de robo se parecer com humanos. Daqui a pouco estaremos passando por robos q nao saberemos se sao realmente robos e humanos. E aquela ideia de os robos se revoltarem com os humanos? Aquele “EU, robo”, com Will Smith? Sei nao, mas pode acontecer um dia, se nao tivermos cuidado. Pensar em fazer robos p guerra é bem confortavel p os seres humanos q nao mais se matarão, mas se a tecnologia pode chegar ao ponto de criar peles sensiveis, pq nao robos sensÃveis, com sentimentos quase humanos q se revoltam contra o criador? Bjs!
Oi Lino, bem que que queria ter uma companheira robô pra fazer uns petiscos e buscar uma cervejinha na hora do jogo de futebol na tevê. Se forem tão perfeitas como pretendem os cientistas, periga dar um bom caldo. Hehehe… (Meu Deus, quanta bobagem. Sorry).
Um abraço.
Não, não eles nunca serão como os humanos + eu já vou entrar na fila pra fazer uma vs de mim bem melhorada e repaginada….!!!
abs
Não curto ficção cientÃfica.Quem gosta é meu filho MaurÃcio.Vou perguntar pra ele.
Já que é ficção, vamos “viajar” rsrs… Eu queria…melhor não, é muita viagem..deixa pra ficção ( ou para os meus netos ).
De qualquer maneira as máscaras estão aÃ, Lino, sobre os rostos ainda não robotizados…
Beijão.
bom, eu acho mt difÃcil conseguirem imitar uma máquina tão incrÃvel como o corpo humano, principalmente nosso cérebro, mas c/ td a tecnologia que existe, quem sabe algum dia, né, lino?
enquanto isso, eu continuo torcendo p/ que robôs sejam SEMPRE robôs =)
As maquinas podem ser superior aos homens em varios apectos, mas jamais terão sentimentos como nós.
Big Beijos
Lino, já assistiu ou está assistindo a nova versão de Battlestar Galactica?????
Foi assim que tudo começou… A ficção moldando a realidade…
Um abraço!
Sinceramente,LINO,eu não acho que o futuro mostrado na ficção cientifica esteja muito distante não. Da mesma forma que os seres humanos “enlouquecem” e têm seus surtos de conquistar o mundo,não duvido que um robô destes comece a prestar atenção nas coisas e se canse de ser “mandado” por um humano.
E eu que pensei que não veria estas coisas…
Abração!!
MEU DEUS, sou um apaixonado por tecnologia, mas morro de medo dessas coisas, já pensou guerreiros robos? ia ser o caos, e eu creio q possam dar inteligencia artificial a robos, é questão de tempo…e eles seriam como seres humanos indestrutiveis e imortais…q não comem não dormem…e com o avanço dos implantes cibernéticos, clones, chips cerebrais…morro de medo. Você acredita que tem um chip que ja é capaz de controlar um golfinho? colocado no cérebro dele ele é movido por um “controle remoto”…imagina isso em humanos, clones, robos, o que seja, estariamos a mercê de outros…muito medo
Lino,
Tudo o que vemos no cinema está virando realidade. Às vezes tenho meeeeedo!
Beijos!!!
Acho que os robôs terão as capacidades que os humanos colocarem neles. Se um dia um louco resolver fazer um robô clone de um ser humano, o robô vai agir como ele decidirá. Temos que ter medo é dos humanos mesmo, porque a imaginação para a maldade não tem limites.
Um abraço.