Hoje menos presente na mídia a questão da clonagem, sobretudo no que se refere à cópia de um ser humano, sempre gera polêmica.
Dela, há¡ os que a defendem, em nome da ciência. E os que a condenam, sob os mais variados argumentos, incluindo científicos.
Entendo que se há¡ problemas éticos em relação a clonagem de humanos, não existem, verdadeiramente, empecilhos científicos à sua realização. Por isso, não se trata de saber se haverá¡ ou não clones humanos, mas quando eles aparecerão.
Se vierem a existir os clones levarão uma velha discussão a um novo patamar: que importa mais, a genética ou o ambiente?
Serrã¡ possível dizer que a cópia é igual a matriz? Com base nos conhecimentos científicos atuais a resposta é não.
Uma criança gerada por cópia, um clone, portanto, estará vivendo em uma época muito diferente de sua matriz, sofrerá influencias diferentes e conviverá¡ com um mundo diferente. No final, isso o fará diferente.
Pode ser até que, geneticamente, seja idêntico à matriz. Mas como mostram pesquisadores em todo o mundo a genética é importante, mas representa apenas uma parte do papel que envolve a vida humana.
Somos, no final, o que vivemos, com quem vivemos, no tempo que vivemos.
E é por isso que, no caso de clonagem, teremos uma cópia genética, mas nenhuma garantia de mesma personalidade, inteligência, etc.
Não é a toa que o homem é tão imprevisível. E não é uma cópia que vai mudar isso.