Talvez isso não seja novidade para ninguém, mas como sempre existe alguém fazendo pesquisas sobre tudo, há poucos dias foi publicada nos Estados Unidos uma que mostra as mulheres como usuárias mais intensivas das redes sociais, o que quer dizer, em última análise, que estão mais ligadas no mundo virtual do que o sexo que lhes é oposto.
O sexo feminino, de acordo com os dados do Harris Interativa – consagrado instituto de pesquisa dos EUA – domina o Facebook e o Twitter. A partir de informação veiculada no Huffington Post, o Guia de Vila Velha acabou publicando matéria mostrando alguns dos números da pesquisa. Um deles é que 68% das mulheres usam o Facebook para se comunicar com amigos, parentes e colegas de trabalho. A proporção de homens é bem menor.
O percentual em relação ao Twitter é menor, mas o sexo feminino ainda continua dominando. Nos dois casos, os números estão aí, mas é preciso perguntar, então, o porque disso. Não vi uma explicação, mas acho – e esta é uma opinião estritamente pessoal, que pode estar totalmente errada – que as mulheres são mais flexíveis do que o homem, não só quanto às novas tecnologias, mas à própria mudança.
Mudar é uma coisa difícil, pois nos acostumamos com os velhos hábitos e rotinas. No caso da mídia social, os homens parecem olhá-las como se fossem apenas um brinquedo, uma diversão. Não que não possam ser isso, pois, no mais das vezes, é. Mas não deixa, também, de ser um excelente meio de contato, fazendo a ligação ponta a ponta e tornando-a mais rápida e até pessoal, dependendo do tipo de mensagem que é enviada. As mulheres já descobriram que tem à disposição ótimos meios de se comunicar e, ao mesmo tempo, diminuir o tempo dedicado a esta tarefa.
A rapidez do mundo e com que as coisas acontecem não mais permitem que deixemos tudo para ser tratado presencialmente, através de uma conversa, um contato. A conversa e o contato ainda são necessários, mas em muitas ações uma comunicação rápida resolve as coisas e nos ganha tempo. Neste sentido, as redes sociais – Facebook, Twitter, etc. – acabam nos ajudando e facilitando nossas tarefas. As mulheres, aparentemente, entenderam isso mais rápido do que os homens, daí o maior uso que fazem delas.
Como toda moeda tem duas faces há o outro lado, o da dependência cada vez maior que temos do virtual, da internet e de suas ferramentas, expandidas para os aparelhos móveis. Não dá para ficar sem email, acesso aos seus sites preferidos, ver o Facebook, checar o que está acontecendo no seu Twitter, dentre muitas outras coisas. O uso mais intensivo acaba criando maior dependência. A questão é se queremos sair dela ou não.
Pelos números da pesquisa parece que, a cada dia, estaremos mais e mais ligados. O que você acha disso? Usa as redes sociais? Com que intensidade? Vamos debater o assunto e ver os dois lados da questão, admitindo, no caso das mulheres, que elas estão com tudo, e que nós, homens, precisamos avançar um pouco mais.
DE VOLTA
Este post anuncia a minha volta ao blog, que ficou abondando por um tempo. Nele, me dediquei a um projeto novo, o Guia de Vila Velha, um portal voltado para o município de Vila Velha, no Espírito Santo, o segundo mais populoso do Estado e um dos mais importantes economicamente, que não tinha uma presença local marcante na Internet. O objetivo é tornar o portal referência do município.
Uma resposta
Olá, Lino!
Realmente, nós dois sumimos um pouco e estamos voltando ao mesmo tempo.
Concordo que nós mulheres somos mais abertas para as mudanças de modo geral e o virtual ainda é algo meio desconhecido da maioria e nesta se incluem os homens, sem contar que as mulheres tbm gostam mais de conversar e trocar ideias do que os homens e isto que encontramos nos sites sociais.
Beijos e bom domingo!