Existem algumas estórias que marcam e ficam como que meio impagáveis. Há dias, ouvi uma destas.
Uma amiga estava na farmácia e encontrou outra pessoa, sua conhecida, que também fazia compra de medicamentos. Como tinha algum tempo que não se encontravam, começaram uma conversa relembrando alguns episódios que envolviam os dois. As coisas fluíram, até porque havia uma ligação familiar, distante, é verdade, mais havia.
Depois de falarem sobre família, filhos, relacionamentos e colocarem em dia as informações referente às duas partes, o assunto chegou aos medicamentos, seus preços e a oportunidade de comprá-los em uma farmácia de descontos, que trabalha com genéricos e, por isso, oferece preços menores que os de medicamentos de grife, que tem marca e pertencem aos grandes laboratórios.
Foi, então, que as coisas começaram a ficar interessantes, com o amigo da minha amiga, comentando:
-Não sei o que minha mulher tem. Só sei que toda semana compro este medicamento e sempre que pergunto para que ele serve, ela me diz: Isso é coisa de mulher. Já desisti de perguntar, mas continuo comprando sem saber para que é usado.
Ele havia conquistado a atenção da minha amiga e, não tenham dúvidas, despertado a curiosidade de quem estava por perto. Afinal, medicamento de uso contínuo não chega a ser uma novidade, mas o caso de “ser coisa de mulher” é que acabou despertando o interesse de quem, próximo, ouvia a conversa.
Como havia declinado o produto, mas não lhe tinha dado nome, minha amiga acabou ficando mais curiosa e perguntou:
– Que medicamento é esse que sua mulher toma? Tem muito tempo que está¡ tomando?
O amigo da minha amiga parou e, do meio dos medicamentos que estava comprando, sacou uma caixa de Dimeticona, mostrando-a e dizendo que era este o medicamento que sua esposa fazia uso constante. Além disso, acrescentou:
– Acho que se somasse a quantidade deste medicamento que já comprei, teria dinheiro para comprar um carro novo.
Como havia chegado a vez da minha amiga no caixa, ela pagou os medicamentos comprados e saiu apressada, contendo o riso, pois sabia, muito bem, para que é que o remédio comprado por seu amigo para a esposa servia.
A história é real e me foi contada, entre gargalhadas, pela minha amiga. Ela não resistiu à tentação de fazer blague com o seu amigo, que não reconhece os medicamentos que compra para a esposa e, pelo jeito, não tem curiosidade de ler a bula e ver para que eles servem.
A razão da contenção do riso e, depois, das gargalhadas pode ser explicada: Dimeticona é o nome genérico de Luftal, um medicamento para gases, recomendado para quem os tem em quantidade e não consegue expeli-los.
2 Respostas
Imagine se somente mulheres comprassem o luftal??? as farmácias iriam a falência…
kkkkkkkkkkkkkk
abs,
KKK a sociedade moderna se explica muito…ninguem quer deixar nada obscuro ou suspeito quando referido ao que pertence ao homem ou a mulher…. tenho colegas que quando vão ao supermercado não compram absorventes femininos de forma alguma!!!!!!outro dia eu estava no Sindicato para fazer uma homologação e a recepcionista atendeu a um telefonema de um homem que queria saber sobre como marcar consultas para ginecologia…telefone desligado depois a menina comentou …o cara perguntou por ginecologista e depois completou ” não é pra mim, não. É para a minha esposa”[sic]kkkk